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Núcleo de Educação agenda atos contra Política de Educação de Bolsonaro

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Por Joana D’Arck 

Uma agenda de mobilização nacional para os próximos dois meses, contra as medidas do Governo Bolsonaro que atingem a educação, foi traçada em reunião do Núcleo de Educação do PT no Congresso Nacional, coordenado pelo deputado federal Waldenor Pereira, com a participação da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e Aloísio Mercadante, coordenador do Núcleo de Acompanhamento de Políticas Pública do partido.
Já no mês de setembro serão realizados vários eventos de mobilização nos estados, que culminarão com o ato nacional no dia 2 de outubro, em Brasília, com a presença de ex-ministros, reitores, secretários estaduais e dirigentes de entidades representativas da educação brasileira.
Ficou recomendada a realização de atos de protestos nos estados, nas  Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores, durante o mês de setembro, quando também será realizado, nos dias 13 e 14, em Cuiabá -MT, o encontro nacional de presidentes e vices de Comissões de Educação dos legislativos estaduais.
A agenda de mobilização foi programada após o balanço feito na reunião do núcleo com Gleisi Hoffmann e Mercadante, na qual foi defendida a urgente reação à medidas consideradas extremamente nocivas e ameaçadoras contra a educação pública no Brasil: o corte no orçamento das universidades e institutos federais; corte nas bolsas de graduação e pesquisa; implantação do programa “Future-se”; e ameaça de na Reforma Tributária, promover a desvinculação orçamentária da verba do FUNDEB -Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educacão Básica, uma das maiores conquistas do segmento educacional brasileiro.
Na reunião do núcleo e no plenário, Waldenor Pereira criticou: “São medidas perversas, porque ameaçam a educação pública brasileira, impondo uma situação de penúria às instituições. E o governo ainda apresenta o programa denominado “Futura-se”, outro duro golpe contra as universidades, porque fere a sua autonomia e ameaça o caráter público dessas instituições. Por isso, estamos nos mobilizando para reagir à política de desmonte da nossa educação e do nosso país”,   protestou Waldenor.

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