Bebo o néctar da vida,
Sôfrega.
Lambuzo-me no melaço
De felicidade que,
Em conta-gotas, consigo.
E canto.
E canto mais
Louvando a vida
Que me foi dada
E eu nem sei porquê.
… e cato flores
Entre as flores da cidade!
… e vivo amores
Aparentes, pura ficção,
Nenhuma realidade.
… e regozijo-me
quando chuva cai,
quando a brisa passa,
quando minh’alma
enternecida
enche-se de graça
e, grata, suspira
de gozo,, satisfação.