Consumidores de 11 capitais e mais quatro cidades terão mais uma semana para pagar dívidas com descontos que podem chegar a 90%
Por CNDL | SPC Brasil
O feirão on-line de renegociação de dívidas do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) que se encerraria ontem (domingo, dia 15) foi prorrogado até o dia 23 de dezembro. Milhões de brasileiros com contas em atraso poderão aproveitar a segunda parcela do 13º salário, além da liberação do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), para quitar suas dívidas e começar o ano com o “nome limpo”. O serviço é realizado em 11 capitais (São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Recife, Goiânia, Cuiabá, São Luis, Teresina, Rio Branco e Manaus) e em mais quatro cidades do interior do país (Feira de Santana – BA, Ibirité – MG, Pato Branco – PR e Santo Antônio da Platina – PR).
“Prorrogamos o feirão por mais uma semana para que ainda mais brasileiros tenham oportunidade de negociar e iniciar o próximo ano sem dívidas. Quem está inadimplente deve priorizar o pagamento das contas utilizando o 13º e FGTS, por exemplo. Para isso, é importante fazer esforço e consumir com responsabilidade para não reincidir nos atrasos e começar o ano de 2020 no azul”, reforça o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.
Os interessados podem verificar no site do feirão do SPC Brasil (https://www.spcbrasil.org.br/
Negociação feita pela internet traz privacidade ao consumidor
Para participar, o consumidor deverá fazer um cadastro no site https://www.spcbrasil.org.br/
Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a privacidade e a conveniência são as principais vantagens para uma negociação feita pela internet. “A praticidade em não ter de se deslocar até uma agência bancária ou uma loja para se tentar um acordo com o credor são benefícios bastante atraentes. Os canais digitais já se consolidaram nas transações bancárias e nas compras on-line, agora é a vez das renegociações de débitos ganharem mais espaço nessas plataformas”, avalia.
Dados do SPC Brasil mostra que o volume de consumidores com contas em atraso caiu -0,27% no último mês de novembro na comparação com o ano passado. Trata-se do primeiro recuo em dois anos. A maior parte das dívidas (52%) em aberto no país está ligada a instituições financeiras. Já o comércio responde por uma fatia de 18% do total de dívidas, enquanto o setor de comunicação por 12% e as contas de água e luz por 10%.