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Doação de leite materno: entenda a importância desse alimento

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Com ele, a criança prematura tem mais chances de recuperação, se desenvolve com saúde e fica protegida de infecções, diarreias e alergias.

Por Thiago Marcolini – Agência do Rádio Mais

Doar leite materno pode salvar vidas. Até os seis meses de vida do bebê, ele é capaz de suprir todas as necessidades nutricionais da criança, sem ter necessidade de oferecer chás, sucos, outros leites ou qualquer outro tipo de alimento.  Ele nutre, hidrata e melhora a saúde. O alimento é importante para todos os recém-nascidos, principalmente para os prematuros e/ou de baixo peso que estão internados nas Unidades Neonatais e não podem ser amamentados pela própria mãe.

Um pote de leite materno doado pode alimentar uma média de 10 bebês por dia. A depender do peso e condições clínicas da criança, um mililitro é o suficiente para suprir a demanda de um horário de “mamada”. Com o leite materno, o bebê prematuro e/ou de baixo peso tem mais chances de recuperação, se desenvolve com saúde e fica protegido de infecções, diarreias e alergias.

Segundo o Ministério da Saúde, todos os anos, aproximadamente 150 mil litros de leite materno humano são coletados, processados e distribuídos aos recém-nascidos prematuros e/ou de baixo peso que estão internados em unidades neonatais de todo o país.

A filha da servidora pública Ingrid Fassanaro, Alice, nasceu prematura em fevereiro deste ano. Durante 17 dias, enquanto estava na Unidade Neonatal, a bebê precisou ser amamentada pelo Banco de Leite Humano da Maternidade Nossa Senhora de Nazaré, em Boa Vista, Roraima.

Com dificuldades na produção de seu leite após o nascimento da filha, Ingrid conta sobre a importância da doação de leite materno por outras mães na recuperação de Alice.

“No início, com a minha filha internada, a minha produção (de leite) não estava boa, recorri ao Banco de Leite Humano e o leite materno doado por outras mães foi ofertado para Alice. Se não fosse isso, a minha filha não ia se alimentar da forma mais adequada. Mesmo que você não consiga tirar o leite suficiente, você pensa: minha filha vai ser alimentada. Isso tranquiliza o coração de uma mãe”, diz Alice.

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