O serviço tem como objetivo facilitar a comunicação durante o apagão
O Amapá continua enfrentando a crítica situação de calamidade pública que já perdura desde o dia 3 de novembro, já se passaram mais de 15 dias e a população continua no escuro sendo que, na noite de 18 de novembro, houve um novo apagão elétrico. Sem acesso à energia, os moradores de 14 das 16 cidades estão com acesso restrito à serviço essenciais, como telefonia móvel e internet, por exemplo.
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, anunciou no dia 7 de novembro que, para impedir um colapso ainda maior, iria facilitar o acesso da população aos serviços de telefonia e internet, em um esforço conjunto do MCom com a quatro principais operadoras do país, NET Internet, Vivo, Oi Internet e TIM Live, que disponibilizariam suas redes para a população gratuitamente. O ministro escreveu em uma rede social que “os usuários poderiam usar qualquer rede disponível, independente da operadora contratada, sem custo adicional”.
Essa cooperação do Ministério das Comunicações, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e operadoras de celular é uma maneira de procurar solucionar um dos problemas que afetam a grande maioria do estado do Amapá há quase três semanas, o que acabou impedindo até mesmo de realizar as eleições municipais na capital, Macapá. De acordo com o ministério, desde o apagão, todos os serviços de comunicação estão funcionando com precariedade. A pasta também está trabalhando em conjunto com o comitê de crise criado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para que não falte combustível para os geradores das operadoras de telecomunicações do estado.
Segundo o MME, desde o dia 7 de novembro o sistema elétrico da capital voltou a ser conectado à rede de transmissão do Sistema Interligado Nacional, o SIN. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o apagão foi causado por causa de um transformador que pegou fogo e que, além de desligar automaticamente todas as linhas de transmissão Laranjal/Macapá, também causou um incêndio na subestação da capital, Macapá.
Foto de Capa: Rede Amazônica/Reprodução.