Grande parte da população acredita que o dietético vive em uma constante privação alimentar, mas será que isso é verdade?
Por MF Press Global
Doença crônica, a diabetes é caracterizada pela não produção de ou emprego deficiente da insulina, substância que controla os níveis glicêmicos. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, o Brasil conta com mais de 13 milhões de pessoas diabéticas, quase 6,9% da população e esse número tende a aumentar.
Apesar da alta incidência, a doenças ainda gera muitas dúvidas, principalmente com relação às adaptações alimentares. O nutrólogo Sandro Ferraz (@drsandroferraz) explica que a qualidade da alimentação é primordial no controle da doença e a depender do tipo, o cardápio pode variar. “Pessoas que possuem Diabetes tipo 1 e usam insulina ultrarrápida, de acordo ingestão de carboidratos em cada refeição, pode ter uma liberdade nutricional um pouco maior, pois tem um regime de terapia de insulina flexível”.
No caso de quem possui Diabetes tipo 2 e tem o agravante do sobrepeso, o nutrólogo aponta que as limitações quanto as quantidades podem ser um pouco maiores, já que o emagrecimento é um fator para que esse paciente melhore a resistência à insulina. É preciso adaptar não apenas a ingestão de carboidratos, mas o cardápio de forma que a ingestão e a perda calórica forneçam resultados.
Ao contrário do que muita gente pensa, o diebético não é totalmente proibido de comer doces. “Para que o controle da glicemia seja efetivo, o controle de carboidratos deve ser tanto sobre a quantidade quanto da origem. Açúcares provenientes de frutas são os mais recomendados, já que possuem um melhor valor nutricionais e são mais recomendados para ingestão moderada e esporádica. O segredo está na quantidade”, aponta Sandro Ferraz.
Segundo o nutrólogo, é importante controlar as porções em alimentos com alto índice glicêmico. “No mais, a alimentação para diabéticos deve ser muito mais variada do que com restrições. O café da manhã é uma das refeições primordiais para esse paciente, assim como as demais alimentações devem ser fracionada ao longo do dia de forma que o nível glicêmico se mantenha equilibrado e o consumo de quantidades exageradas de alimento seja evitado”, aponta.