O que o governo chama de segunda onda, nada mais é que o resultado das eleições. Em ambos os sentidos. As campanhas rolaram, soltas, sem acompanhamento das prefeituras e a “aglomeração social” fez o que era de se esperar: aumento do contágio. E o que fizeram os governos estadual e municipal? O que era de se esperar? se prepararam para isso?
Não. Claro que não.
Fizeram o que esperávamos que fizessem: nada. Apontam, agora, com ares graves, uma “segunda onda” e indicam como solução “mais do mesmo”. Mais do que não deu certo, mais do que causa prejuízo e sofrimento à população, aos empresários e aos pequenos comerciantes, que já pagaram caro, e muito, pelos 9 meses de fechamento.
Mais da incompreensível (será?) limitação de horário de transportes públicos e do funcionamento dos shoppings.
O fechamento do comércio é a medida mais fácil para o prefeito e governador. Dá ares de ação enérgica, fazem efeito midiático, encontram amplo respaldo nos desinformados, nos medrosos e em alguns mal-intencionados. Planejamento, não, obrigado. Com o fechamento e os decretos de emergência, imediatamente, abrem as burrinhas para cobrar do Governo Federal mais recursos pra respaldar seus decretos de emergência.
Nesse ritmo, teremos que pular sete ondas pra chegarmos à normalidade.