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Aprenda a melhorar o relacionamento com idosos com Alzheimer

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A cada 3,2 segundos um novo caso de demência é detectado no mundo e saber lidar com as etapas desse momento pode contribuir para qualidade de vida do idoso

 

Por Liliane Pires

 

O envelhecimento da população vem ocorrendo de maneira acelerada e os casos de demência se tornaram um dos principais desafios nas casas com idosos que requerem cuidados especiais. Segundo dados recolhidos pelo Instituto Alzheimer Brasil dos relatórios da Associação Internacional de Alzheimer, estima-se que a cada 3,2 segundos, um novo caso de demência é detectado no mundo e a previsão é de que em 2050 serão 152 milhões de pessoas afetadas, sendo a doença de Alzheimer a causa mais frequente de demência. Muito comum, a doença tira a autonomia e a independência das pessoas, afetando, sobretudo emocionalmente, toda a família. Pensando nisso, a equipe da Home Angels, maior rede de franquias de cuidadores da América Latina, preparou algumas dicas para melhorar o convívio:

  • Mantenha uma conversa agradável – a confusão mental é característica da doença, por isso, manter um diálogo com o idoso torna-se desafiador, mas é possível estimular uma conversa agradável através de frases curtas, simples e objetivas.
  • Lidando com as perguntas repetitivas – não fique lembrando ao idoso que estas questões já foram feitas, responda sucintamente e use frases com poucas palavras.
  • Aproveite as  habilidades do idoso – estimule a pessoa nos afazeres, por exemplo: se ela era professora de português, peça ajuda para fazer a lista do mercado, pergunte se ela pode te ensinar crochê ou montar um quebra-cabeça, assim, vai se sentir útil e ficar feliz em contribuir.
  • Peça ajuda – Conte ao idoso tudo que vai fazer com ele e peça sua ajuda. Pode usar frases como: ‘vou tirar sua camiseta, me ajude’ ou ‘vou te levantar da cama, apoie seu braço para me ajudar’.
  • Crie rotina – elabore uma agenda semanal e crie lembretes para evitar erros na hora das medicações e recordar atividades programadas de forma a não perder o compromisso.
  • Tenha empatia – pergunte como o idoso se sente, o que tem vontade e quais são as preferências. Dê valor a opinião dele.

Foto de Capa: Divulgação.

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