Por Adson Dutra, Colaboração para Ambiental Mercantil, em São Paulo – Imagem: Lixão da Estrutural, Distrito Federal, fechado em 2018
|
Despojamento impróprio causa a contaminação do solo e subsolos, lençóis freáticos, córregos e rios pelo chorume; sendo um grave problema ao meio ambiente
|
Aproximadamente 50% das cidades brasileiras despeja resíduos em lixões, ou seja, em depósitos irregulares. As estatísticas apontam também que mais de 17 milhões de brasileiros não têm coleta de lixo nas residências e apenas cerca de 4% dos resíduos são reciclados. Estes dados, de 2020, fazem parte do Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (ISLU).
|
O chorume é o nome popular dado a um líquido de cheiro forte proveniente da decomposição de matéria orgânica dos resíduos, chamado de lixiviado de forma técnica, o líquido é altamente carregador de metais pesados e nitrogênio amoniacal.
|
Segundo o Supervisor Operacional e Comercial da LTM Brasil, Marcelo Soares, é de extrema importância que este lixiviado seja tratado corretamente, e não diluído de forma incorreta no meio ambiente. Uma vez ocorrendo o despejo inadequado, o chorume pode infiltrar-se no solo, principalmente de aterros sanitários, contaminando solo e subsolos, lençóis freáticos, córregos e rios, e assim por diante.
|
Desde 2010, com a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, foi determinado que os lixões teriam que ser encerrados até 2 de agosto de 2014, o que não foi cumprido até a data estipulada. A lei, que teve que ser reforçada e prorrogada com a medida de aprovação do Novo Marco do Saneamento Básico, adiou a extinção dos aterros ilegais até 2024.
|
|
|