Os recursos foram usados para manter e ampliar negócios e gerar novos empregos nos nove estados nordestinos e no norte do Espírito Santo e de Minas Gerais
Quase 10 bilhões de reais foram investidos, em dois mil e vinte, a partir de incentivos fiscais concedidos pela Sudene, a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste. Os recursos foram usados para manter e ampliar negócios e gerar novos empregos nos nove estados nordestinos e no norte do Espírito Santo e de Minas Gerais.
A Lorenpet, empresa de Ipojuca, em Pernambuco, é uma das que utilizou o incentivo fiscal para ampliar suas instalações e gerar cerca de cem novos empregos. Marcelo Guerra, diretor da empresa, avalia a redução no imposto é atrativo para quem deseja investir na região Nordeste.
“Nós consideramos como sine qua non, como imprescindíveis, os incentivos fiscais federais obtidos através da Sudene. Este é um atrativo que, ao investidor, ou aos investidores, sejam eles nacionais ou multinacionais, é o que eles mais buscam. Não abrem mão de se instalarem em uma região como a nossa”.
O objetivo dos benefícios é estimular que as empresas da região se tornem mais competitivas e ampliem a produtividade, como explica Silvio do Amaral e Silva, coordenador-geral de Incentivos e Benefícios Fiscais da Sudene.
“Aplicando esses recursos no empreendimento, a empresa aumenta o seu poder de competitividade tanto em relação quanto aos produtos que vêm de fora como na colocação dos seus produtos em outras regiões, gerando, com isso, mais empregos e mais renda”.
De acordo com levantamento da Sudene, os investimentos feitos em 2020 por meio dos incentivos fiscais também permitiram a criação e a manutenção de 113 mil empregos no Nordeste.