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Geração eólica do Nordeste atende a mais de 100% da demanda da região

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Recorde registrado hoje, dia 12 de julho, representa 106,8% da demanda elétrica da região

Por: Tatiana Oliveira de Abreu

 

Os ventos estão mais fortes ainda e registraram uma série de recordes na região Nordeste. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) identificou nos últimos dias, quase que consecutivos, três recordes de geração eólica instantânea. O último, registrado hoje, às 9h28, alcançou um pico de 11.715 MW, montante suficiente para abastecer a 106,8% de toda a região no minuto do recorde!

Os números vêm de uma sequência inédita desde a última quinta-feira, 8 de julho, quando os ventos alcançaram pico de 11.548 MW, valor suficiente para abastecer a 99,2% de toda a região. E não parou por aí, um dia depois, na sexta-feira, dia 09 de julho, às 00h, a geração instantânea bateu 11.464MW, valor correspondente ao fornecimento de 100,8% da região Nordeste.

Quanto ao recorde de geração média, o último registro foi dia 2 de julho, quando foram produzidos 9.707 MWmed, montante suficiente para atender a 91,9% da demanda da região no dia.

De acordo com dados do ONS, a energia eólica hoje representa 10,7% da matriz elétrica brasileira e a expectativa é que chegue ao fim de 2025 atingindo 13,2%.

Sobre o ONS:

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN) e pelo planejamento da operação dos sistemas isolados do país, sob a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com a certificação internacional da edição 2021 do Great Place to Work (GPTW), o órgão tem centros de monitoramento, com equipes atuando 24 horas durante todos os dias da semana, espalhados por quatro estados: Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Florianópolis. O ONS é composto por membros associados e membros participantes, que são as empresas de geração, transmissão, distribuição, consumidores livres, importadores e exportadores de energia. Também participam o Ministério de Minas e Energia (MME) e representantes dos Conselhos de Consumidores.
Foto de Capa: Reuters

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