O tempo passa e as armadilhas existenciais nos libertaram ou desarmamos. Como parte substancial de nossa existência, o tempo é uma escola onde aprendemos com a vida.
Na infância da vida fazemos as coisas pela primeira vez. O pioneirismo nos errar constantemente, sem nos consertar em nossa ousadia verde.
Na adolescência, atiramos para tudo quanto lado é só aceitamos o alvo na sorte.
Na maturidade, erramos bem menos, pois a lógica racional circunscreve nosso universo.
Confesso que hoje que estou preparado para nascer. Este aprendizado pelas estradas da vida muitas vezes lubidiamos com os passos acelerados, distanciamos da chegada próxima ou construímos destinos deformados.
A atitude no calor da emoção, que é muito natural na adolescência, é um retalho numa colcha nova. Estraga toda integridade estética da colcha, impedindo seu valor verdadeiro.
Hoje, que as vidas nos impõe, em sentido de racionalidade plena, enfrentamos os problemas com todos os lados analisados, perfectóriamente. Só saltamos as soluções no tempo certo e adequado com o formato dos problemas estudados. As soluções são maduras, certeiras e oportunas. Sabemos o exato momento de pensar ou agir. Deslocamos nossa ignorância vivencial para o campo seco, impedindo de absorver os alimentos das precipitações.
Hoje, no auge da maturidade, aprendi acumular soluções com a probabilidade máxima de acertos.
Confesso, com autoritarismo da vida, se na adolescência errei mais do que os outros adolescentes, na maturidade tem que acertar mais do que os outros para colocar a vida no seu devido lugar.
E é isto que procuro no alvo da maturidade: só atirar depois de muitas reflexões. As decisões são lentas, mas certeiras.
A vida nesta idade não nos escapa de nossos controles. E os problemas, por maior que sejam, não tenha a intensidade do alvorecer da existência.