É deplorável o comportamento do presidente ao chamar de “idiota” quem questiona os preços de alimentos: “Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Sei que custa caro. Tem idiota, ‘ah, tem que comprar feijão’. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar”.
É lamentável o despreparo civilizatório do presidente da República. Não respeita a sua condição de chefe de nação. Desacata a todos, sem nenhum escrúpulo. Exercita o seu destempero bélico de ditadorzinho tupiniquim, sem parcimônia. Dar preferência ao fuzil, esnoba quem passa fome e que não tem nem um prato feijão para se alimentar.
Trata-se de alguém com total desequilíbrio emocional e mental, frio, só olha os seus interesses e de sua família, desprovido de empatia com o ser humano. Somente mentecaptos ainda podem acreditar em Jair Bolsonaro.
Bolsonaro é o exemplo mais nocivo de um político diante de jovens que ainda sonham com um país melhor. Se as coisas não são feitas ao seu talante, ao seu arbítrio, ao seu modo deformado de ver a democracia, ele fica endemoninhado, furioso. E assim, tem se comportando ante a Covid-19, ante o Judiciário (ministros do STF/TSE), ante o Legislativo, ante o voto eletrônico etc.
Bolsonaro é irremediável no campo da ética, do decoro, da moralidade pública, do trato civilizado com as pessoas, com a imprensa e com os demais poderes da República.
No governo Bolsonaro, o Brasil tem 125,6 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar na pandemia, segundo o estudo Efeitos da pandemia na alimentação e na situação da segurança alimentar no Brasil realizado entre novembro e dezembro do ano passado e divulgado em abril deste ano. O estudo foi coordenado pelo Grupo de Pesquisa Alimento para Justiça da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com a Universidade de Brasília (UnB) e apontou que 59,4% dos domicílios do país apresentam algum grau de insegurança alimentar. Fonte: Microsoft News.
Com inflação em alta e o povo não podendo se alimentar, o presidente devia reconhecer a sua incompetência administrativa.