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O seu sucesso é proporcional ao tamanho do seu amor-próprio, garante neurocientista

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Saiba como o amor-próprio é essencial para o bem-estar e uma melhor posição social. No entanto, neurocientista revela como não confundir este sentimento com a vaidade, que pode trazer o efeito contrário.

Por: Raphael Lucca.

Fazer sucesso é o desejo de qualquer pessoa. Seja no ponto de vista profissional ou pessoal, o fato é se destacar em meio à multidão é um desejo que nutre os sentimentos de muita gente. Mas, para chegar lá o caminho não é fácil. No entanto, para o PhD, neurocientista, psicanalista e biólogo Fabiano de Abreu, a receita pode ser definida em uma simples expressão: “amor-próprio”.

Conforme explica Fabiano, “somos seduzidos de imediato por quem se dá valor. Nós somos instigados a gostar de pessoas que nutrem deste sentimento de valorizar a si mesmo”. Além disso, o neurocientista observa que “o amor-próprio se revela na maneira como nos tratamos, compondo a nossa personalidade e imprimindo singularidade na forma de ser e estar na vida”.

Porém, todo este processo exige também aceitar os erros cometidos, pois isso vai ajudar a trilhar o caminho do sucesso: “A evolução depende, em parte, dos erros que cometemos, das experiências que construímos com os acertos que a revisão do caminho traçado até o momento, nos confere a qualidade de “navegador”, condutor do rumo que a vida vai tomar. Essa é a real força do destino, as escolhas que fazemos para nós mesmos”.

O sucesso ainda é para alguns um mistério a ser revelado.

Mas para quem o alcançou, não existe enigma, revela Fabiano. “O que existe é o uso de talentos naturais, recursos próprios e autenticidade”. Além disso, é importante observar que amor-próprio não deve ser confundido com vaidade, explica o neurocientista: “Esse é o excesso com que cuidamos da imagem, a forma exacerbada com que arrumamos o que queremos mostrar e quem nem sempre corresponde o que essencialmente somos ou sequer queremos. Ter este sentimento é ter ‘verniz social’, cuidar do invólucro que garante apenas a ‘estreia’, mas não garante o sucesso nessa ‘turnê’ da vida”.

“A vaidade flerta de perto com a prepotência, arrogância e soberba, que nos roubam a oportunidade de estar atento às oportunidades que a vida oferece aos humildes que sabem que só conquistarão o sucesso, numa longa caminhada com o melhor aproveitamento das horas do dia”, acrescenta Fabiano.

Para utilizar o tempo investindo em seu objetivo final, Fabiano recomenda que “é preciso desenvolver uma relação saudável consigo mesmo e ajustar as rotas e entrar em uma sintonia fina com as nossas necessidades, utilizando nossos recursos próprios para realizar o que temos como vocação”. Amar-se genuinamente, garante o neurocientista, “te faz valorizar o seu trabalho e as pessoas ao seu lado nesse projeto que é a vida. O amor nos impulsiona a seguir em frente e, o próprio, constrói pontes que nos levam a alcançar a dignidade e é só quando nos sentimos dignos e merecedores que nos movimentamos para deixar um legado de sucesso nessa jornada da vida”, finaliza.


Foto de Capa: Divulgação

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