Ministro fez balanço do primeiro ano à frente da Corte. De acordo com ele, STF ‘não se quedou inerte’ e se manteve ‘vigilante’.
Por: Rosanne D’Agostino, g1
O ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quarta-feira (22), em balanço de um ano de sua gestão à frente da Corte, que é “desafiador” presidir o tribunal em meio à pandemia de Covid-19 e ao atual ambiente político.
“A missão de presidir a Suprema Corte brasileira tem sido desafiadora, especialmente no contexto da pandemia da Covid-19 e da complexidade do ambiente político hodierno”, afirmou Fux.
“Para além da crise sanitária que vivenciamos, a atual conjuntura trouxe reflexos político-institucionais e socioeconômicos, que têm testado o vigor das nossas instituições políticas”, completou.
O ministro disse, diante dos desafios apresentados, o STF “não se quedou inerte” e se mostrou “altivo, estável, resiliente e coeso”, de modo “vigilante”.
“A Suprema Corte tem contribuído fortemente para com a estabilidade institucional do Brasil e sua retomada econômica”, afirmou.
Fux afirmou ainda que o Supremo é o exemplo de que “a democracia deriva do dissenso institucionalizado e não da discórdia visceral ou do caos generalizado”.
“Nunca houve e nem haverá qualquer espaço para o desânimo ou amedrontamento por parte deste tribunal, porquanto seguimos conscientes e firmes no nosso propósito de salvaguardar o regime democrático e a higidez do texto constitucional, qualquer que seja o preço político que tenhamos de pagar”, disse.