Natal é a data em que se comemora o nascimento de Jesus, o grande propagador das leis espirituais, da moral, da ética. Esse grande doutrinador, humilde de origem, nasceu em uma estrebaria, acolhido em uma manjedoura. Portanto, essa data deve ser comemorada pelos cristãos, religiosamente, com humildade e amor ao próximo e dar graças pelo evento, uma dádiva de Deus para a salvação da humanidade.
Ao rechear-se a mesa com iguarias da época e atavios natalinos na casa, é imprescindível que se faça uma reflexão com relação ao outro que nada tem para comemorar. Fome assustadora, pelas dificuldades financeiras que a vida impõe – a pobreza.
O filho pergunta: “Mamãe! Quando o Papai Noel vem?”. A mãe, entristecida, conforta o filho, alegando que Papai Noel, não virá esse ano para presenteá-lo, por estar doente. E o garoto, inocentemente, reclama que todo ano é a mesma coisa, mas para o vizinho nunca Papai Noel está doente. Esse relato é apenas uma ilustração dessa dicotomia entre ricos e pobres. Papai Noel é uma invenção comercial que nada tem a ver com o nascimento de Jesus.
Enquanto os abastados bebem champanha, vinho e outras bebidas, fartam-se de comidas típicas, riem e usufruem do bom e do melhor, esquecem-se do significado religioso da data, o espírito cristão da fé e da humildade e do amor ao próximo. Não há nenhum movimento espiritual de solidariedade, de reflexão e de fé, é apenas uma festa de comes e bebes.
Deixam apenas, os restos, as migalhas para oferecer aos mendigos no dia seguinte, quando deveriam cumprir os princípios religiosos caritativos em nome de Jesus. A vida do rico, é assim, composta desses conceitos: a ganância, o bem-estar pessoal, sem contemplar a visão religiosa.
Nem todos agem dessa maneira. Há os que professam a fé e praticam a caridade, são os fiéis que vivenciam o amor espiritual como ensinou Jesus. É difícil imaginar que existam pessoas incréus, que não tenham a mínima consideração e respeito pelo seu semelhante, que depende da solidariedade humana. Vivem e usufruem o prazer da riqueza sem se preocupar com a pobreza do seu semelhante, são egoístas.
Deus do Universo! Proporcione aos abastados a inspiração divina, e a nobre missão do amor ao próximo. Deus deu ao homem a consciência do arbítrio para agir conforme o seu entendimento: Ser Cristão ou Ateu, crer ou não crer, praticar ou não a caridade, ser bom ou ruim, esses valores depende da ação de cada um. A indiferença tem um preço muito alto, e na época certa será julgado por Jesus.
O Natal não é uma festa pagã, e sim um movimento religioso cristão em homenagem ao nascimento de Jesus Cristo, cuja data foi definida pela Igreja Católica a se comemorar em 25 de dezembro.
Em ‘O Evangelho Segundo Jesus Cristo’, diz Saramago: “O dia do nascimento e o dia da morte de cada homem estão selados e sob a guarda dos anjos desde o princípio do mundo, e é o Senhor, quando lhe apraz, que quebra primeiro um e depois o outro, muitas vezes ao mesmo tempo, com a sua mão direita e a sua mão esquerda, e há casos em que demora tanto a partir o selo da morte que chega parecer que se esqueceu desse vivente”.
Os verdadeiros seguidores de Cristo têm compromissos com a realidade social, com o casamento, com a família, com a comunidade onde vive, com o trabalho, com a ética, com a moral e, imbuídos desses valores, praticam a benevolência.
A vida e a morte são mistérios que pertencem a Deus. Que seja feita a vontade do Senhor, que as pessoas sejam tocados pela solidariedade e pelo amor ao próximo, cumprindo seus mandamentos! O cristão há de fazer uma reflexão, baseado nos ensinamentos de Jesus Cristo através dos Evangelhos.
FELIZ NATAL PARA TODOS! COM SAÚDE, ORAÇÕES, FÉ, AMOR E SOLIDARIEDADE.