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86% das brasileiras acham que os estados deveriam fornecer absorventes gratuitamente, diz estudo

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Principalmente as mulheres dos 18 aos 24 anos, com 90% das participantes.

Por: Caroline Virgilli – Ascom (Famivita)

Todos os meses, o corpo da mulher se prepara para a gravidez, e quando esta não ocorre, o endométrio (membrana interna do útero) se desprende, gerando assim, a menstruação. A menstruação faz parte do ciclo reprodutivo da mulher, e dura de 3 a 7 dias. E durante este período as mulheres podem sentir cólicas, dores no seios, inchaço e outros desconfortos. Em algumas mulheres estes sintomas podem ser mais acentuados, com maior fluxo de sangue, atrapalhando assim, a sua qualidade de vida.

E conforme constatou o Trocando Fraldas em seu mais recente estudo, 46% das brasileiras consideram que a menstruação impacta negativamente a participação social de meninas e mulheres, sobretudo quando elas não têm acesso a itens mínimos de higiene, e vivem em situação de pobreza menstrual (falta de acesso a recursos, infraestrutura e até conhecimento por parte de pessoas que menstruam, para cuidados envolvendo a própria menstruação).

Uma pesquisa feita pela Johnson & Johnson Consumer Health, e os Institutos Kyra e Mosaiclab, em setembro de 2021, demonstra que 28% das mulheres de baixa renda são afetadas diretamente pela pobreza menstrual (cerca de 11,3 milhões de brasileiras) e 30% conhecem alguém que é afetado pelo problema.

E é por isso também que 86% das brasileiras concordam que os estados deveriam oferecer absorventes gratuitamente, para meninas e mulheres sem condições de comprar. Os dados por estado demonstram que o  Amapá é o estado em que mais mulheres são a favor da distribuição de absorventes, com 96% das participantes. Em Minas Gerais e em São Paulo, 87% das entrevistadas são a favor. Já no Rio de Janeiro, o percentual é de 86%.

 

 

 

 

Foto de Capa: Divulgação

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