A saudação é uma forma de cumprimento amigável entre duas ou mais pessoas, constituindo-se regra básica da boa educação.
O costume de evitar o cumprimento do sexo oposto, ocorre com as mulheres muçulmanas que são submissas ao marido e aos dogmas do Islamismo. No mundo ocidental civilizado, essa atitude é considerada grosseria, falta de educação.
Ao se recusar a estender a mão para receber um cumprimento de alguém do sexo masculino, por ordens do namorado ou marido ciumento, deixa quem faz a saudação, frustrado e perplexo, diante da atitude considerada incompatível com a conduta civilizada das pessoas. Esse fato ocorreu em determinada empresa em Brumado.
As colegas disseram que ela agia dessa forma, por exigência do namorado ciumento e possessivo – certamente um doente – que determinava esse procedimento, por desconfiança ou insegurança, atitude que denota falta de personalidade. A pessoa que se deixa controlar e submete-se ao capricho de um ciúme exagerado e doentio, pode, no futuro relacionamento sofrer grandes complicações.
Cabe a cada um avaliar o seu modo de vida, rever alguns conceitos, preservando a sua independência, ter a convicção do que é certo ou errado. É preciso ter a capacidade de ver claramente as coisas, de modo a preservar a sua identidade feminina sem ferir ou magoar as pessoas do seu relacionamento, cobrando do parceiro, respeito e confiança. Sem essas atitudes, a convivência tornar-se-á tumultuada e até mesmo impossível, diante da prepotência e arrogância de quem exerce o ciúme doentio.
As atitudes de urbanidade compõem o procedimento civilizado, o qual deve ser exercido com naturalidade, honradez e seriedade, preservando o caráter e a soberania com independência pessoal.
Em ambiente de trabalho, deve prevalecer um tratamento educado e harmonioso, sem qualquer discriminação. A pessoa deve portar-se cordialmente, cativando a todos sem distinção de sexo por imposição de outrem. A imposição do namorado dessa moça é incompatível, desrespeitoso e falta de bom senso. A aceitação dessa ignomínia não tem sentido. O ciúme exagerado compromete a convivência social das pessoas.
Há distúrbios psicológicos pessoais, frustrações familiares, problemas de saúde física ou mental, entre outros, que influenciam essas atitudes, consideradas nonsense. Infelizmente, elas ocorrem. São espíritos dignos de pena que merecem tratamentos adequados, sejam religiosos ou medicamentosos.
Conta-se que um jovem cearense se casou com uma moça muito bonita e, por ciúme e insegurança, desconfiando da fidelidade da mulher, colocou-lhe um cinto de castidade, fechando-o com cadeado, cuja chave ficava em seu poder, receando ser traído. Ela aceitou essa condição imposta pelo marido por submissão. Essas atitudes revelam o embrutecimento dos homens de inteligência inferior e mentalidade tacanha, contrária às normas da civilidade. Quem aceita essa imposição, também, compromete a sua independência pessoal, por aceitar essa condição.
O direito cognitivo assiste a todo indivíduo. Tratar bem e com educação as pessoas para que a recíproca seja verdadeira são práticas e exercícios no crescimento civilizatório da educabilidade.