Na revista Globalização do Amor Fraterno (em português, inglês, francês, esperanto, alemão, espanhol e italiano) — entregue pela Legião da Boa Vontade a chefes de Estado e às delegações presentes ao High-Level Segment 2007, na sede da ONU em Genebra, na Suíça —, apresento, de meu livro Reflexões da Alma (2003), notável trecho extraído do preâmbulo da Constituição da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), aprovada em 16 de novembro de 1945, por considerar que outro caminho para a humanidade será o da destruição: “Se as guerras nascem na mente dos homens, é na mente dos homens que devem ser construídos os baluartes da Paz”.
É essencial destacar as propostas e ações de real entendimento. Diferente rota para os povos será a do remédio amargo. Por isso mesmo, não percamos a Esperança. Perseveremos trabalhando “por um Brasil melhor e por uma humanidade mais feliz”. E não se trata de argumento simplório, mas, sim, da direção efetiva da vitória.
Ecumenismo — poderoso instrumento de pacificação dos povos
A Paz entre as nações, conforme registrei em Jesus e a Cidadania do Espírito (2001), é ainda sinônimo de astúcia e suspeição. Só haverá a pacificação do ser humano quando a Solidariedade e a Fraternidade — o último e esquecido baluarte da Revolução Francesa — habitarem os corações.
Urgente se faz que ele, até mesmo por questão iminente de sobrevivência, não apenas pregue a Paz, mas se transmude nela própria. Ao vivenciar esse estado natural de Cidadão do Espírito, poderemos dizer com Jesus: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais Paz em mim. No mundo, tereis tribulações. Tende, porém, bom ânimo, pois Eu venci o mundo” (Evangelho, segundo João, 16:33).
Daí ser o Ecumenismo verdadeiramente poderoso instrumento de Paz num planeta em que qualquer diletante promove a guerra.
Ensinou Jesus: “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” (Evangelho, segundo Mateus, 5:9).
Abro parênteses para transcrever uma observação esclarecedora que integra meu artigo “O dinamismo da Paz”, o qual dediquei, em agosto de 2000, aos participantes da Conferência da Cúpula da Paz Mundial para o Milênio, realizada na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, EUA:
Sempre que você ler em meus escritos ou ouvir em meus improvisos a palavra “Ecumenismo”, por favor, considere o aspecto original do termo. De acordo com sua etimologia, “ecumênico” (do grego oikoumenikós) significa “toda a Terra habitada” e “de escopo ou aplicabilidade mundial; universal”. Utilizamos esse vocábulo sobejamente porque não haverá verdadeira Paz entre as nações enquanto ela não for estendida a todos os habitantes da Terra, a despeito de religião, visão particular ideológica, de ciência, política, filosofia, arte, esporte e assim por diante. Agora mais do que nunca, nestes tempos globais, a paz restrita é permanente convocação para novos conflitos.