Com exceção daqueles que dependem economicamente do governo de Bolsonaro, bem como daqueles que se assumem membros da nova casta do abecedário do analfabetismo político, o resto da sociedade brasileira não somente é contra, mas acha uma aberração o filho de Bolsonaro como embaixador brasileiro nos EUA.
Mas é preciso compreender de fato o que é este novo governo. Um governo fraco, de gente que não estuda a realidade brasileira, de gente folclórica, e aves de rapina da coisa pública. Basta ver as escolhas que foram feitas até aqui, e basta ver os quadros que foram escolhidos para governar junto com este ocaso.
Escolher o filho para a embaixada no país mais abastado economicamente do mundo, mesmo sabendo que ele não tem as aptidões para o cargo, não é nenhuma novidade num celeiro governado por um sujeito que acha que é um monarca, e não um presidente eleito para apenas quatro anos de mandato.
O filho de Bolsonaro além de não ter as prerrogativas necessárias para tal cargo, ainda é uma afronta às instituições brasileiras, que só o Senado Federal poderá demover a idéia de tal aberração política. Mas é uma iniciativa totalmente coerente para a falta de cultura e para a falta de respeito desse governo com a própria sociedade que ele pensa que dirige.
O filhote do bolsonarismo como embaixador nos EUA, sem a competência necessária que o cargo exige, significa que não teremos um cidadão para a diplomacia e a negociação em política externa, teremos apenas um representante dos interesses pessoais de uma família que dirige os destinos do novo protetorado dos EUA, em que está prestes a se tornar o Brasil.