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A arte de inventar o ódio

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A onda de ódio que tomou conta dos brasileiros da classe média alta, especialmente por parte daqueles que confiaram nas informações das revistas Veja, Época e Isto É, dos grandes jornalões familiares, com Folha de São Paulo, Estadão e O Globo, e das palavras bonitas e vazias de Willian Bonner, não foi obra do povo comum que votaram tanto em Dilma como em Aécio Neves.

A onda de ódio que ainda vem tentando a qualquer custo dividir o Brasil foi obra exatamente de quem está sendo agora atacado pela Revista Veja, ou seja, quem criou a instabilidade emocional em parcela da sociedade brasileira foi o próprio Aécio Neves.

E nesse caso, não adianta Andrea Neves, irmã do mineirinho arrogante que não aceitou os resultados das urnas em 2014, ficar chorando e ficar ao mesmo tempo perguntando por que tanto ódio da mesma Veja contra ela e seu irmão querido. Porque não pergunta ao vivo e a cores ao seu próprio irmão, que agora está provando de seu próprio veneno?

O Brasil estava muito bem sendo uma democracia, onde quem perde eleitoralmente respeita os resultados outorgados pelo próprio povo brasileiro nas urnas. Mas quem começou a onda de ódio foi o próprio mineiro, que primeiro foi ao TSE pedir recontagem de votos, depois entrou no próprio com processo contra a chapa eleita, depois mobilizou com Eduardo Cunha e os seus “rapazes” as pautas-bombas, e finalmente assassinou a democracia com um impeachment sem provas. E mobilizou a classe média alta para odiar tudo que representava o governo eleito!

Achar que qualquer derrotado no tapetão vai se conformar facilmente não é coisa de inocente, é coisa de gente doente pelo poder, mesmo que ele venha sem o voto popular.  Conformismo político vem dos resultados das urnas, tanto que o próprio PT perdeu nas urnas por quatro vezes seguidas e em todas as vezes se conformou com os resultados e foi construir seu projeto político, sem choro e sem mágoas, nem dos eleitores e nem dos vencedores.

Andrea Neves deveria fazer o que sua turma fez em outubro de 2014, comprar todas as unidades da revista, e tirar a mesma das bancas para que seus seguidores não leiam. Daquela vez foi distribuída, dessa vez poderiam queimar numa fogueira em praça pública, quem sabe em Ipanema, ou Copacabana, ou na Gávea.

Chorar pela mordida da cobra que criou não vai fazer com que as revistas que agora querem dizer a verdade apodreçam nas bancas, pois tem exatamente gente que compra e ler. Quem deve dá a resposta do porquê de tanto ódio da revista Veja contra Aécio Neves e dona Andrea Neves é próprio Aécio Neves, e mais ninguém!

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