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A carne tolhe o nosso espírito

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Limitadíssimos pelos cinco sentidos (tato, olfato, paladar, visão e audição), o nosso espírito perde a sua capacidade de se manifestar, em toda a sua plenitude. Aliado a isso, o nosso projeto reencarnatório é consistente de algumas elaborações congênitas, as quais são adredemente preparadas e articuladas ainda no plano espiritual, objetivando algumas limitações. Deste modo, percebemos pessoas que, por mais se esforcem, jamais conseguem ou têm muitas dificuldades de alcançar seus intentos, quer numa manifestação cognitiva, quer numa expressão corporal, quer numa retórica ou eloquência, etc.

 

Por outro lado, por mais que consideremos o nosso vocabulário vasto, ele ainda se apresenta tacanho, vago e mesquinho, a ponto de algumas mensagens do além não poderem ser-nos passadas devido não termos condições de compreendê-las; devido o outro plano da vida não poder transmití-las, em razão de não termos como decodificá-las! Mundos há que os seres contam com, por exemplo, 18 sentidos! Isso dá ao Ser uma capacidade imensurável de compreensão – as suas percepções são bastante dilatadas. As nossas limitações nos levam, por assim dizer, ao entendimento de vermos e percebermos alguns problemas existenciais como simplesmente inextricáveis.

 

O certo é que precisamos, e muito, praticar a humildade, deixando a soberba e a vaidade de lado, buscando o entendimento de que estamos na condição de aprendiz. Com toda sapiência que caracterizava o filósofo grego Sócrates, à época, ele apenas dizia que nada sabia! Quanto mais estudava e “conhecia”, ele entendia a sua insignificância, vez que o conhecimento é multifacetado.

 

O nosso espírito, para manifestar-se nesta vida, em todos os sentidos, necessita da aparelhagem fisiológica em condições de favorecê-lo. Dia virá que as potencialidades que se encontram em dormência em nosso íntimo serão despertadas, oportunizando-nos o entendimento para aquilo que ignorávamos, justamente em razão de tais limitações, as quais ainda nos marcam devido às nossas necessidades, e ainda não nos são dadas as oportunidades de conhecê-las! Pelo menos por enquanto!

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Jornal Digital Jornal Digital – Edição 744