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A fugacidade e o propósito da vida

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De onde viemos? Para onde vamos? O que estamos fazendo aqui? Essas são perguntas que nos inquietam a todos! As inúmeras filosofias religiosas apresentam suas respostas dentro, obviamente, dos seus postulados, dos seus rudimentos. Caberá a nós sopesar aquilo que efetivamente nossa filosofia religiosa nos diz, como forma de extrairmos as nossas lições, pois será necessário perquirir, investigar, deixando de lado aquela postura passiva, através da qual simplesmente tomamos por base e por certo aquilo que nos foi dito nos cultos religiosos aos quais nos vinculamos por inclinação nossa ou da nossa família.

Como o tempo não pára, o que passou, passou, e os nossos esforços, a partir de agora, resultarão em algo positivo ou negativo, dependendo das opções que fizermos. O certo é que a nossa vida é muito fugaz, efêmera, passageira! Quando nos damos conta, percebemos que já completamos meio século de vida – como é o nosso caso. E compreendemos que tudo passou demasiadamente rápido! E ficamos com nossas inquietações – fruto de quem não está na vida tão-somente por estar! O que conquistamos? O que mudamos a nível de atitude comportamental? Orientamos, sabiamente, a nossa prole? Soubemos nos conduzir com honradez, com probidade, com dignidade? Por que nos permitimos àqueles erros? Se tivéssemos adotado outra conduta, certamente não cometeríamos tais falhas!

O lapso existente entre o berço e o túmulo ensejará a cada um de nós momentos valiosos, os quais jamais poderemos malbaratar, considerando o fato de se apresentarem como lições vivas em nossa vida, já que esta é uma “escola”, cujo “curso” poderá ser intensivo – vida breve – ou extensivo – vida longa. O que temos, deixaremos; o que somos, levaremos.

Feliz daqueles que param para refletir sobre tais questões! Não podemos estar na vida, simplesmente por estar! Precisamos avaliar o nosso caminhar! Temos que filosofar! Isso nos levará ao encontro com o nosso EU profundo, facilitando desvendar os inexplicáveis e inextricáveis problemas existenciais que todos somos portadores!

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Jornal Digital Jornal Digital – Edição 744