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A importância da religião em nossas vidas

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Como criaturas que somos, necessária se torna a nossa “religação” com o Criador; a sintonia com a nossa Origem, da qual tudo na vida dimana. Levados pelas tribulações do dia a dia, pelos afazeres domésticos e profissionais, nem sempre nos damos conta de que a nossa essência é espiritual e, em assim sendo, é fundamental buscarmos respostas para as nossas inquietações. E a proposta das religiões – todas elas – é, dentre outros benefícios que traz às sociedades, nos oferecer tais respostas!

 

De onde viemos? Por que estamos aqui? Para onde vamos após o nosso traspasse? Essas e outras perguntas sempre nos inquietam e nos instigam a perquirir e a buscar informações esclarecedoras. As religiões, através dos seus respectivos postulados e rudimentos, nos apresentam explicações valiosas para direcionar as nossas condutas, dando-nos o entendimento necessário para fruirmos uma vida alegre, saudável e, acima de tudo, de paz – anseio de todos nós.

 

Costumamos dizer que não existe a melhor religião. O importante é nos encontrarmos e nos identificarmos com ela. Assim, não importa se somos católicos, espíritas, evangélicos, presbíteros, etc. O que releva é sermos um bom católico, um bom espírita, um bom evangélico, um bom presbítero! O que é crucial é cumprirmos os seus postulados; é estudarmos com dedicação e esmero a religião que esposamos, evitando, desta forma, assumirmos uma atitude puramente passiva, através da qual ficamos apenas absorvendo os ensinamentos dos seus pregadores e oradores. Aliado a isso, que busquemos as informações na fonte, a fim de melhor compreender.

 

As religiões assumem, por outro lado, uma função social de alta relevância, já que buscam dar sentido às nossas vidas, conduzindo-nos à senda do Bem. Nos inúmeros templos espalhados por nossas cidades, tanto pessoas sadias quanto desesperadas são recepcionadas com o carinho e o respeito devidos. Campanhas de caridade são sempre levadas a efeito como forma de propiciar às famílias necessitadas o lenitivo para as suas almas. Fiéis se prontificam, dentro de suas respectivas áreas profissionais, a colaborarem dentro do que for possível, levados pelo espírito de fraternidade.

 

Portanto, cada um de nós, dentro da religião que nos vinculamos, sempre teremos um campo fértil de atuação, já que “a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos” – Mateus 9:37. Teremos sempre algo a oferecer e a doar, emprestando o nosso contributo pessoal, concorrendo não para a prática do proselitismo – que em muitas das vezes soa agressivo, sem querer aqui entrar no mérito da questão -, mas para a prática do Bem, aceitando as pessoas como elas são e respeitando as religiões que se fidelizaram.

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