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A intolerância política dos eleitores de Bolsonaro

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É preocupante os últimos acontecimentos de violência física generalizada em todo o país promovida principalmente por eleitores de Bolsonaro, que parece que assimilaram o discurso do ódio na prática contra qualquer indivíduo que se diga publicamente eleitor de Fernando Haddad, candidato do lulismo.

Se antes alguns fatos poderiam ser analisados de forma isolada, agora já não podem mais serem vistos dessa forma, aumentando a preocupação do que pode acontecer nessa reta final da campanha eleitoral, em que as pesquisas encomendadas e apresentadas pela Globo apontam seu favoritismo, mesmo sabendo que a campanha de segundo turno não começou ainda pra valer.

Nos últimos dias que antecederam as eleições de primeiro turno e nos primeiros dias dessa nova etapa já foram contabilizados dezenas de ataques comprovados de eleitores de Bolsonaro contra eleitores de Haddad. Uma jornalista foi esfaqueada e ameaçada de estupro, um carro foi jogado em cima de um jovem com a camiseta de Lula, uma jovem foi presa, agredida e jogada nua numa cela fria de delegacia, outra foi marcada a canivete com símbolo da suástica, um mestre de capoeira morto a facadas, e muitos outros casos comprovando que a onda de intolerância política pode ser motivo de preocupação maior caso haja vitória do homem da facada.

Segundo pesquisa da Agência de Jornalismo Investigativo Pública todos esses fatos de violência física estão relacionados diretamente com a disputa política e o ódio que se tornou a marca da campanha eleitoral do presidenciável Jair Bolsonaro. Foram 03 casos na região Norte, 18 no Nordeste, 03 no Centro-Oeste, 14 no Sul e 33 casos no Sudeste. E contra eleitores de Bolsonaro foram apenas 06 casos.

Se a intolerância política chegou nessa situação de acontecimentos de violência física propriamente dito, imagine o que pode acontecer com a vitória desse homem que não entende nada de economia e de administração pública, e que somente prega a eliminação física dos inimigos e o armamento da população brasileira, principalmente num país em que pobre não tem dinheiro para comprar armas, mas os ricos sim!

Fonte: Facebook “Vozes de Feira”

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