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A República dos Generais

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Depois de muitos anos do período em que tivemos os militares à frente do poder político, administrativo e econômico do país, estamos de volta com a situação conjuntural da Nação sob o comando de pessoas que já foram militares mas que ainda demonstram motivação para assumir a condução do Estado, depois de muitos anos entregue em mãos que se mostraram inapropriadas para dar conta das exigências e necessidades que se fizeram presentes no cotidiano dos brasileiros.

Um dia, vivemos a ilusão de que entregar o Brasil nas mãos de um brasileiro simples e sem a preparação necessária para o exercício do cargo de presidente da República nos colocaria em uma situação melhor e mais confortável do que a que tivemos, naquele período, que foi considerado negro na nossa história.

O que não consideramos é que, com esse personagem, chegaram, também ao Palácio do Planalto, pessoas com tão baixa capacidade de compreensão das realidades quanto o responsável pela Nação, naquele momento.

Depois de muitos anos de termos pessoas, em postos-chave da Nação, com preparação absolutamente precária chegamos a um ponto da mais absoluta instabilidade social, onde a ordem tem vindo a se transformar na mais franca desordem e desconforto social a todos.

Após termos conseguido um progresso econômico industrial capaz de nos colocar entre as nações mais prósperas e produtivas do planeta, local que ainda mantemos graças à estrutura do que fora construído, estamos hoje ameaçados pelo elevado desequilíbrio social.

Com a eleição de um ex-militar do Exército, os postos chaves da Nação voltam a ser ocupados por mãos indiscutivelmente altamente preparadas que já começaram a mudar a essência do país mesmo sem ter tomado nenhuma atitude frontal com os desarranjos dos governos anteriores.

Todo o militar tem que ser um estrategista. Importantes postos administrativos governamentais estão tendo agora, oficiais generais reformados à frente de suas mesas executivas, por serem trabalhadores com elevada preparação técnica que lhes permite uma alta capacidade de discernimento dos fatos que lhes são apresentados para serem resolvidos dentro dos ordenamentos apropriados, como convém à satisfação de todos! Profissionais com baixíssima capacidade de respostas, às necessidades do país, são verdadeiramente nocivos à sociedade por atrasarem a chegada de soluções. Quem precisa tem pressa.

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