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A verdade sobre a vergonha do Serviço Público sob o controle de cabos eleitorais

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Quando defendemos a tese de que os serviços públicos essenciais à população devem ser executados por pessoas qualificadas e pautadas na competência, e não por cabos eleitorais, somos tratados na maioria das vezes, até por amigos, como gente perturbada da cabeça que é contra tudo e a todos. Mas quando nos deparamos com servidores públicos comissionados, incompetentes e despreparados, para tais funções que exercem indicados por políticos sem compromissos com a população, mas apenas com os votos de seus padrinhos, deputados ou vereadores, que sejam, sentimos que cada vez mais estamos certos em nossas opiniões.

As estruturas do serviço público como trabalham atualmente é um verdadeiro insulto a nossa inteligência. A única obrigação desses prestadores de serviços é com a manutenção dos “currais eleitorais” daqueles que lhes indicam para desenvolverem serviços que não estão na alçada de suas competências. A única obrigação que têm é com conseguir privilégios para eleitores de “cabrestos”, bem como bajularem seus padrinhos políticos.

E que se dane a população ou alguém que reclame de tal fato, porque em suas mentes vazias acham que todo mundo que é assalariado sempre vai precisar de uma requisição médica, ou uma vaga para seu filho em escola pública de melhor qualidade e longe da violência das periferias urbanas, ou outras coisas mais que a regalia do Poder Público pode oferecer a quem acham que deve ser cego a vida toda!

Na forma como determinados serviços públicos funcionam e com dinheiro público, servem apenas a quem compartilhou seu voto com o grupo político que deve está assumindo na vigência o Poder político-administrativo, ou quem assume de viva voz esse compromisso para a próxima eleição. Ou seja, o Estado não serve para todos, serve apenas para a parcela da população que colocou no Parlamento ou no Poder Executivo alguns canalhas, que conseguem humilhar e pisotear o resto do povo que não abraçou o tal do seu “projeto”.

Os hospitais e postos de saúde, os melhores centros educacionais públicos, ou os espaços estatais de atendimento à população não devem e não podem funcionar como centros de excelência e referência que qualquer Estado ou Município deveriam de praxe ter. Servem apenas para deputados ou vereadores que passam a vida toda mostrando o rosto e o discurso de bons moços, do novo, do diferente, mas no fundo bons canalhas, que representam apenas interesses, em primeiro lugar pessoal e em segundo empresarial, já que licitações públicas têm verdadeiros e camuflados donos.

Quem financia os donos das decisões dos cargos comissionados que prestam serviços à população? É uma verdadeira vergonha, mas é assim que funcionam as coisas em grande parcela do serviço público! Formado sempre por gente sem compromisso nenhum com o povo, bem como gente mal qualificada para funções públicas de atendimento a quem trabalha e naturalmente faz a nação existir de fato. Sempre com gente com compromisso apenas com seu umbigo, e com o bom moço que chegou ao posto de Poder graças ao voto de uma esperança que acaba virando um inferno.

Sempre depois de cada eleição a cor azul e amarela vira tinta fresca, a verde amarela e a vermelha vira cinza! É somente fazer uma pequena experiência empírica prá ver!

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Jornal Digital Jornal Digital – Edição 744