Nascido na cidade de Conegliano, Itália, em 9 de novembro de 1974, Alessandro Del Piero é um dos maiores atacantes italianos de todos os tempos. Del Piero não é só um atacante de talento inquestionável, mas um profissional e ser humano de caráter irretocável. Como em um conglomerado, no qual existe uma grande variedade de outros negócios, Del Piero não era aquele jogador fixo dentro da área, também atuava como pivô e era um excelente cobrador de faltas.
A maior parte de sua carreira foi na Juventus, equipe pela qual atuou durante dezenove anos. Del Piero é considerado por muitos torcedores e pela imprensa como maior ídolo da história da Juve, pois, além de possuir o recorde como maior artilheiro da história do clube, também é o jogador com o maior número de partidas disputadas.
A carreira profissional de Del Piero começou no modesto Padova, clube pelo qual atuou em apenas catorze partidas e assinalou um gol, currículo o bastante para chamar a atenção da Juventus, clube que o contratou em julho de 1993. Del Piero se integrou à dinâmica do time muito prontamente, e logo em sua primeira temporada ganhou seu espaço.
Quando a Juventus foi rebaixada para a série B do italiano, na temporada 2005/06, o atacante não abandonou a equipe, mesmo com propostas milionárias. A temporada 2006–07, na série B, foi marcante, o atacante marcou vinte gols, sendo artilheiro do campeonato e ajudando no retorno à série A.
No dia 5 de novembro de 2008, em jogo válido pela fase de grupos da Liga dos Campeões da UEFA, Del Piero marcou dois gols contra o Real Madrid, em pleno Santiago Bernabéu. O atacante foi aplaudido de pé pela torcida madrilenha, feito que aconteceu apenas com Diego Maradona, Ronaldinho Gaúcho, Andrés Iniesta e Lionel Messi.
No dia 30 de outubro de 2010, na vitória por 2 a 1 contra o Milan, Del Piero se tornou o maior artilheiro do campeonato italiano de todos os tempos, ao assinalar seu centésimo septuagésimo nono gol na competição.
Na temporada 2011/12, aos 36 anos, Del Piero afirmou que sonhava em encerrar a carreira na Juventus, mas foi anunciado pelo presidente Andrea Agnelli que não teria seu contrato renovado. Assim, o atacante fez sua despedida diante da torcida no dia 13 de maio de 2012, no Juventus Stadium, contra a Atalanta. O atacante marcou um gol aos vinte e dois minutos do primeiro tempo e ajudou na vitória por 3 a 1, confirmando de vez o título invicto da série A. Foi sem dúvida, uma despedida em grande estilo, conquistando mais um título e trazendo a terceira estrela para a camisa bianconera.
Em setembro de 2012, Del Piero anunciou sua transferência para o futebol australiano. Foram duas temporadas atuando pelo Sydney, clube pelo qual jogou quarenta e oito vezes e marcou vinte e quatro gols, tornando-se o segundo maior artilheiro do clube. Em 2014, o atacante encarou mais um desafio em sua longeva carreira, foi jogar no Delhi Dynamos, clube da Superliga Indiana. Foram quatro meses atuando em solo indiano, até se aposentar no final daquele ano.
Pela seleção italiana, foi convocado pela primeira vez em 1995. O atacante foi fundamental na Euro 96, na Copa do Mundo FIFA de 1998 e na Euro 2000. Del Piero também marcou presença na Euro 2004, onde jogou as três partidas da fase final. Dois anos depois, na Copa do Mundo de 2006, foi decisivo, marcando gols como na semifinal contra a Alemanha, na segunda etapa da prorrogação, o que liquidou os alemães. Na final, contra a França, converteu um dos pênaltis e ajudou o seu país na conquista do tetracampeonato.
Nas eliminatórias para a Euro de 2008, Del Piero não foi tão importante para a Seleção, muito por culpa do treinador Roberto Donadoni, que não gostava dele. Apesar disso, Donadoni o convocou para a disputa da Eurocopa em junho, pois ele tinha sido artilheiro da Série A, quando marcou vinte e um tentos.
Del Piero é um dos jogadores mais queridos pela fanática torcida italiana. Versátil, podia jogar como um segundo atacante, ou em uma posição intermediária entre o meio campo e as linhas mais ofensivas. Del Piero era um jogador completo, fosse atuando dentro da área, fosse vindo de trás e mesmo articulando no meio de campo, Piero também era um excelente batedor de faltas, marcando mais de cinquenta gols deste modo. Sempre finalizador, seu instinto era o de matador. Tudo isso mais uma técnica apurada, o tornaram um dos maiores jogadores italianos de todos os tempos.