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A vingança cotinua

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 Lula expressou com todas as letras e imagens seu desejo de vingança. Não será por obra do acaso que a vemos em curso. Vem mais por aí.
 
Você já ouviu falar nas ditas “forças da natureza”, não é mesmo? Pois é com isso que estamos lidando. É da natureza do grupo político que assumiu o poder em nosso país, tratar assim a divergência. O comportamento do senador Randolfe Rodrigues durante a campanha presidencial de 2022 fornece o perfil do que seria o governo do qual ele, graças aos serviços prestados, tornou-se líder no Congresso.
 
Há poucos minutos, participando do programa Boa Tarde Brasil da Rádio Guaíba de Porto Alegre eu mencionei que a essas alturas não interessa mais o fato de que essa esquerda que assumiu o poder se posiciona contra tudo pelo que tenho apreço: valores, princípios, visão de pessoa humana, de sociedade, de política, de economia, de família, de proteção da infância, de educação e por aí vai.
 
Nada disso mais importa. Não estamos em disputa política por ideias, mas enfrentando uma crise de outra grandeza, nos fundamentos de nossa existência como nação de homens livres. Tal crise, atentando contra a liberdade de expressão, à margem dos firmes termos constitucionais, já afetou o estado de direito, o regime democrático e nos transformou numa sociedade que se vê sem alternativa perante o Estado.
 
Em poucos segundos, o TSE cassou o mandato de um deputado federal. Todas as acusações que levaram a essa decisão ou se construíam no futuro do pretérito ou no pretérito imperfeito. Ele “pretenderia” ou sua intenção “talvez fosse”. Não havia condenação ou processo instalado, nem lei que desse fundamento a uma cassação com base em conjeturas dos julgadores. Tratava-se, apenas, de desabilitar um antagonista, penalizando-o exatamente por isso. E pela “lei da ficha limpa”! É brincadeira.

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