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Ações de combate ao Aedes Aegypti reduzem em mais de 50% o índice de infestação em Conquista

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A equipe do Centro de Controle de Endemias de Vitória da Conquista acaba de concluir o LIRAa (Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes Aegypti). De acordo com os dados obtidos, o índice de infestação predial sofreu uma impressionante queda em comparação ao levantamento anterior. O resultado se deve às ações de combate ao mosquito transmissor de doenças como dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus, que foram intensificadas no segundo semestre deste ano.

Segundo o coordenador municipal de Endemias, Eliezer Almeida, o resultado geral do LIRAa no primeiro semestre do ano apontou 7,2% de infestação predial. Já o atual aponta 3.1%, cerca de metade do índice anterior. Para Eliezer, “isso se deve às inúmeras ações desenvolvidas pelo Centro de Controle de Endemias, em parceria com a Secretaria de Serviços Públicos, que realizou mutirões e operações cata-bagulho em diversos bairros de Vitória da Conquista”. Além disso, o coordenador lembrou que a participação da comunidade foi crucial para a conquista de um resultado tão positivo: “ações de Educação Popular em Saúde foram realizadas em diversas escolas da sede e dos distritos. Dentre outras, tivemos as ações realizadas na Prefeitura Móvel durante todo o ano, por exemplo”.

Com os excelentes resultados obtidos desde o início do ano, Vitória da Conquista mantém a curva descendente para o alcance do índice de infestação predial preconizado pelo Ministério da Saúde, que é inferior a 1%. O LIRAa  apresentou, neste segundo semestre, 28 bairros com infestação zero contra apenas 17 do primeiro semestre. Outro dado curioso foi a queda dos índices do bairro Santa Terezinha que, no primeiro semestre, figurava no terceiro lugar entre os bairros mais infestados, com 15,2%. No novo levantamento, o bairro caiu para nono lugar, com apenas 8,6% de infestação predial.

A diretora da Vigilância à Saúde, Ramona Cerqueira, elogiou o empenho de todos que trabalharam para que esses resultados fossem alcançados. “A redução dos índices de infestação no nosso município demonstra que o trabalho da equipe está dando certo e deve ser fortalecido cada dia mais”, afirma a diretora. Ela completa: “As ações dos agentes de Endemias são fundamentais para o controle do vetor. Temos que manter as parcerias para enfrentar o mosquito”.

Como ajudar – A luta contra o Aedes Aegypti não deve parar. Com a chegada do verão, estação mais quente do ano, o combate deve ser ainda maior e todos devem participar. O cuidado mais importante é evitar que a água parada se acumule em recipientes: vidros, potes, pratos, vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhado ou até uma simples tampinha de garrafa podem armazenar água suficiente para se transformar em criadouros. Vale lembrar que também é importante manter recipientes como caixas d’água, barris, tambores, tanques e cisternas devidamente fechados.

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