Sob as cobertas escondemos do mundo com seus múltiplos problemas.
Adormecido descansamos do imperativo argumento de que a vida têm suas perplexidades e seus delírios.
Descansar, temporariamente, não é só uma necessidade biológica é também uma maneira natural de se distanciar da luta.
De repente acordo no meio da noite e observo a guerra dos gatos na Rua dos Porcos e sinto uma sensação de está sozinho na multidão adormecida.
Começo a cavar a vida com instrumentos eficazes. Tiro da solidão da noite caminhões de terras ampliando o abismo existencial.
Cavo meus êxitos e meus fracassos.
Penso quando todos dormem, em soluções mirabolantes, para quando os primeiros barulhos dos tratores vingarem e os homens com suas valentias e armas começarem o inicio do dia.
A interrupção do sono é um ato de diplomacia com a vida. Fazemos a paz e erguemos castelos.
A solidão do meio da noite é um sábio conselho de que seus planos noturnos, são realizáveis nas ruas movimentadas dos dias claros.
Os planos noturnos são guias, suficientemente, fortes de desbravar áridos latifúndios existenciais.
Se você leitor, acordar no meio da noite e as delicias dos planos palpáveis contemplar sua mente, compreenda que devemos ser arquiteto de nossas utopias e pedreiros eficientes de sua execução.
Confessar a você mesmo que é capaz perante o sol escaldante que os planos noturnos são realizáveis, é tarefa singular, de quem na atualidade, está prestes agradecer a interrupção das noites no meio dela.
É uma maneira significativa de auto valorização e de exatidão de gratidão de ter nascido e erguido soluções, para os problemas mais profundos. Aprender transformar obstáculos em avenidas, é tarefa de quem infiltra sonhos no átrio da realidade e não na periferia evasiva de seus contornos.