Por Ascom SJDHDS
Sucesso na Bahia, no Brasil e no mundo, o programa NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) se tornou referência quando o assunto é a formação musical de crianças e jovens. Com uma estrutura única no país, o programa do Governo da Bahia tem conquistado corações por onde passa. Ultimamente, com as imposições da pandemia da Covid-19, essas conquistas têm sido virtuais, através de apresentações online e vídeos que viralizaram nas redes sociais.
Mas, o programa, vinculado à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS), também atua de forma efetiva no desenvolvimento social das centenas de crianças e adolescentes que integram ou já passaram pelo programa.
Por meio da Oficina de Orientação Profissional ou Social, o Pensando o Futuro, centenas de jovens encontraram apoio e acolhimento do setor de Desenvolvimento Social do NEOJIBA para ajudá-los em decisões na vida pessoal e profissional.
É o caso de Leonardo Oliveira, natural de Serrinha e integrante da Orquestra 2 de Julho. Foi na Filarmônica 30 de Junho que o jovem começou sua carreira musical. Integrante do programa desde 2015, o jovem conta que o processo foi muito importante na sua vida.
“Nunca imaginei que o resultado seria tão positivo. No início, eu estava desesperançoso e cheio de dúvidas quanto ao caminho a escolher, além dos questionamentos que a pandemia trouxe para todos nós. Eu achei que o ‘Pensando o Futuro’ fosse me deixar mais indeciso, mas foi o contrário”, explica o jovem.
“Todo o acompanhamento foi incrível. Foram profissionais extremamente capacitados e fluentes no assunto, todas as dúvidas foram se transformando em certezas. Não fosse pelo programa, eu não teria tido a segurança e o foco em meus objetivos como eu tenho hoje”, completa Leonardo.
As atividades grupais e atendimentos individuais que correspondem à orientação profissional e/ou social têm o objetivo de proporcionar reflexões e mobilização pessoal para o processo de planejamento de vida e autoconhecimento. Dessa forma, todos os integrantes do NEOJIBA acima dos 14 anos participam das atividades duas vezes ao ano, os integrantes acima de 25 anos participam de atividades específicas, levando em consideração a idade, escolaridade e carreira profissional que desejam seguir.
Para Matheus Oliveira, ex- integrante da Orquestra 2 de Julho, atualmente instrutor de tuba no NTN de Teixeira de Freitas, o ‘Pensando o Futuro’ também promoveu mudanças importantes. O jovem, que veio de São Paulo para a Bahia, conheceu o programa pelas redes sociais.
“Sempre tive ligação com projetos sociais ligados à música e quando vim morar aqui pesquisei bastante, foi quando encontrei o NEOJIBA”, conta Matheus.
“Programa fundamental porque ele começa a dar direções, nos faz refletir sobre nosso futuro, muitas vezes levando a decisões importantíssimas. Especialmente pra mim foi muito importante algumas tomadas de decisões. Eu não tenho nem palavras para agradecer ao setor de desenvolvimento social. São pessoas maravilhosas que ajudam de todas as formas”, explica o jovem.
Ao Infinito e Além
As mudanças promovidas pelo programa a partir dos métodos e das discussões trazem reflexões, novas atividades e, acima de tudo, auto confiança. Os participantes do programa têm a oportunidade de realizar um trabalho de auto conhecimento que derruba as barreiras que impedem o sonho de acontecer.
“O programa me ajudou a tomar decisões na minha vida pessoal e profissional. É um projeto que lida com as vidas de seus integrantes de uma forma muito especial. O Pensando no Futuro me fez realmente repensar o meu papel na sociedade, de que forma eu posso contribuir com a sociedade. Me fez ser quem eu sou: um instrutor que passa conhecimento, mas que recebe e aprende muitos com seus alunos. É um trabalho de muito esperança”, diz Matheus.
Já Leonardo finaliza falando sobre acreditar nos sonhos e saber que é possível alcançá-los com muita determinação e oportunidade.
“Eu fico muito feliz quando vejo toda mudança que o NEOJIBA fez em minha vida e faz na vida de muitos jovens e crianças. Eu, menino do interior conseguindo ir estudar na capital graças a uma bolsa de estudos, ter a oportunidade de tocar numa orquestra e fazer turnês internacionais? Qualquer um diria: isso não existe, é loucura! É Surreal”, diz Leonardo.
“E olha que eu vi e vejo esse tipo de mudança na vida de muitos amigos que fiz dentro da orquestra… a oportunidade vai além: poder fazer a diferença e usar a música como ferramenta transformadora do indivíduo”, finaliza o jovem de Serrinha.