redacao@jornaldosudoeste.com

Alergia à proteína do leite: confira dicas sobre o tratamento mais indicado

Publicado em

WhatsApp
Facebook
Copiar Link
URL copiada com sucesso!

Choro frequente, diarreia, vômito, perda de peso e ocorrência de dermatite são manifestações causadas pela APLV.

Por  Juliete Lino – Texto Comunicação Corporativa

A Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) é a mais frequente das alergias alimentares na primeira fase da vida dos bebês, atingindo de 2 a 3% das crianças menores de 3 anos de idade. A falta de diagnóstico preciso pode aumentar os riscos e, em casos extremos, até levar à morte por anafilaxia, que é a reação mais grave causada pela alergia à proteína animal. Além do leite, seus derivados – como queijo, iogurte e sucos – também podem desencadear essa hipersensibilidade.

Segundo o pediatra especialista em nutrição infantil, Dr. Fábio Ancona, a causa da APLV não é totalmente definida, uma vez que diversos fatores podem contribuir para o seu surgimento. “O intestino das crianças é imaturo e a ingestão precoce das proteínas do leite de vaca pode favorecer o aparecimento da alergia”, alerta o médico. Predisposição genética é outra causa associada ao desenvolvimento desta alergia alimentar.

Sintomas da alergia ao leite de vaca

A Alergia à Proteína do Leite de Vaca pode apresentar sintomas nos bebês em até duas horas após o contato com a proteína animal, causando alterações na pele e na mucosa da boca, que podem ser acompanhadas de manifestações respiratórias e gastrointestinais. “Choro frequente, chiado no peito, respiração difícil, diarreia, vômito em jato, perda de peso e, em alguns casos, ocorrência de dermatite, são manifestações causadas pela APLV”, destaca o Dr. Ancona.

Tratamentos indicados 

A exclusão do leite de vaca e seus derivados da dieta das crianças é o primeiro passo para o tratamento da APLV. Fórmulas com proteínas hidrolisadas e à base de soja são os substitutos mais recorrentes dos lácteos. Porém, as proteínas hidrolisadas têm sabor desagradável às crianças e invariavelmente são rejeitadas. Quanto à soja, ela é contraindicada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) para os primeiros seis meses de vida, devido à possibilidade de interferência no perfil hormonal dos bebês.

A suplementação alimentar à base de proteína de arroz é uma das condutas indicadas e agora está disponível no mercado brasileiro. “Fórmula infantil à base de arroz é uma excelente opção para o combate à APLV, ainda sem concorrentes no país. A proteína do arroz tem paladar mais agradável e elimina o risco de reações alérgicas causadas pelo leite. Com isso, proporciona mais qualidade de vida, desenvolvimento adequado e o fornecimento ideal de nutrientes à criança”, ressalta o Dr. Fábio Ancona.

Deixe um comentário

Jornal Digital
Jornal Digital Jornal Digital – Edição 745