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Algozes psicológicos: medo, inibição e timidez

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Na obra “Amor, imbatível amor”, de Joanna de Ângelis – Espírito, psicografada por Divaldo Pereira Franco, percebemos que a nossa trajetória na vida é caracterizada por passagens traduzidas através das incontáveis vivências e experiências que nos permitimos. Esses acontecimentos são valiosos para aprimorarmos o nosso espírito, o qual vem se arrastando ao longo de toda a sua existência com uma única finalidade: progredir – intelectual e moralmente. Assim, não podemos malbaratar esses momentos, buscando extrair o máximo de proveito de todos eles.

Algo existe em nosso íntimo que nos impulsiona a avançar, mas que também pode concorrer como verdadeiro empeço para a nossa evolução, considerando os registros em nosso arcabouço psicológico – nossa essência -, oriundos das múltiplas experiências na carne e fora dela. Deste modo, foram identificados no medo, na inibição e na timidez atitudes comportamentais marcantes da personalidade que nos prejudicam, sobremaneira, em nossas empreitadas, na nossa forma de agir e atuar na sociedade.

Venceremos esses algozes na medida em que os encararmos com determinação e persistência. Constitui atitude impostergável! Deveremos fazê-lo, aos poucos, naturalmente. Sempre buscando, antes, nos prepararmos para as situações que os ensejarão. Tal postura assume caráter relevante para transpormos esses obstáculos que tanto impedem o nosso progresso. Também, a forma com a qual somos educados pelos nossos pais tem interferência em nosso comportamento. Pais excessivamente castradores e dominadores terminam por favorecer a instalação desses algozes. Da mesma forma, eventos de bullying – em casa, na escola e na sociedade -, caracterizados por ataques psicológicos frequentes, afetam o Ser em desenvolvimento, criando verdadeiras barreiras, as quais levarão à instalação de tais algozes.

O Universo conspira para nos auxiliar, bastando assumirmos o desafio que se faz premente. Pessoas há que se deixam dominar pelo pavor ante tais desafios, somatizando situações que as levam ao desequilíbrio emocional, o qual abala toda a estrutura fisiológica, impedindo a fluidez e a coerência do pensamento. Nossa mente é dínamo poderoso, a ponto de, aturdida e desequilibrada, afetar o nosso corpo. Por mais difícil que possa parecer, deveremos nos engajar no propósito de superar as nossas dificuldades apresentadas por conta do medo, da inibição e da timidez, como forma de fazermos desabrochar as nossas potencialidades, as quais jazem latentes em nosso imo.

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Jornal Digital Jornal Digital – Edição 744