É homem com homem e mulher com mulher. É a bancada da chupeta, no Senado – liderada pelas frenéticas parlamentares Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Fátima Bezerra (PT-RN), pela suplente biônica Regina Sousa (PT-PI), bem como pelos marmanjos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Humberto Costa (PT-PE), Jorge Viana (PT-AC), Paulo Rocha (PT-PA) etc. – que resolveu botar pra quebrar.
A bancada da chupeta estabeleceu, às escâncaras, um autêntico califado para denegrir a imagem do Senado. E com invulgar insubordinação, as frenéticas chegaram ao cúmulo de transformar o palco do Senado Federal em convescote para saborear quentinhas, pão com mortadela, tirar selfies e pôr para correr a Mesa Diretora, cujo presidente, Eunício Oliveira (PMDB-CE), ficou atônito sem saber o que fazer.
Mas a coisa não fica por aí na ribalta do Senado. Outro expoente bizarro é o senador alagoano Renan Calheiros (PMDB), que se autoconsidera temido rei do pedaço e age sempre de crista empinada como se fosse ele respeitável vestal.
Senador Renan Calheiros deixou a liderança do PMDB no Senado, fazendo fortes críticas sobre a atuação do presidente da República, Michel Temer, a ponto de chamar a postura do presidente da República de “covarde” ao referir-se à proposta de reforma trabalhista, encaminhada ao Congresso. E Renan disse mais: que Temer governa sob influência do ex-deputado preso Eduardo Cunha. E isso que ambos são do mesmo partido…
A insurreição de Renan Calheiros nos leva à conclusão de que os partidos políticos no Brasil são uma desmoralização. Não existe identificação ideológico-partidária entre os seus membros. E a prova está no comportamento irreverente de Renan Calheiros em relação a Michel Temer. É o PMDB contra o próprio PMDB. E isso soa muito mal a qualquer cidadão e explica uma das razões por que os jovens se desinteressam tanto por política no Brasil.
Do outro lado da praça está a Câmara dos Deputados em estado de ebulição. Com manobras
sórdidas para preservar o seu mandato, o governo resolveu fazer agrados liberando recursos de emendas parlamentares em flagrante desrespeito ao momento de crise por que passa a nação, onde faltam recursos para as universidades federais pagarem contas básicas, como a de luz, para emissão de passaportes, enfim, não há verbas suficientes para educação, saúde e segurança.
E se não bastasse tudo isso, presenciou-se, perplexo, a ação totalitária da base de apoio a Michel Temer na Câmara, que, por determinação do mesmo, exigiu mudança de última hora na composição do PMDB para rejeitar a denúncia contra o presidente. E o mais indecente foi o tom de ameaça: os parlamentares que descumprirem a decisão serão enquadrados pelo Conselho de Ética do partido.
Alô, alô marcianos, venham logo nos acudir porque aqui a coisa está preta e Deus já nos deu as costas , por tanta patifaria de nossos políticos.