Durante as quintas-feiras do mês de maio, alunas do Curso de História do Campus de Caetité da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), , realizaram a Oficina “Raízes Ancestrais – A Trajetória das Culturas Indígenas e Africanas no Brasil”, na Casa do Estudante do município.
O projeto nasceu a partir de observações feitas pelas docentes Araceli, Naiana e Reginaura, em realidades distintas, de diferentes Escolas. A partir de então, foi possível constatar que há uma lacuna a ser preenchida tanto da cultura indígena, como da cultura africana.
“A partir dos livros didáticos e de observações em salas de aulas podemos perceber que essas culturas não têm a importância que deveriam ter. São apresentas de forma resumida. Então, nosso objetivo é trazer para esses alunos algo mais amplo, que os possibilitasse conhecer fatos novos”, explicou Araceli.
No primeiro dia de oficina foi aplicado um questionário sobre o conhecimento prévio dos estudantes da Casa sobre essas culturas. Houve relatos de pessoas que ainda não tiveram contato nas Escolas sobre o assunto, outros tiveram, mas superficialmente. “A Oficina foi uma forma complementar ao Ensino. Nossa intenção era apresentar o tema de forma dinâmica e ampla”, complementou Naiana.
O projeto foi realizado em quatro etapas. A primeira consistiu em a sala de aula com diversos professores nas cidades de Caetité e Ibiassucê e no Distrito de Ibitira (Rio do Antônio). A partir de então, foram constatadas diversas lacunas e elaborado um projeto, com amplo quadro teórico, baseado em vários autores.
O objetivo maior da Oficina é que os alunos entendessem o quão foram importantes as culturas africanas e indígenas para a construção de uma país tão diversificado como o Brasil.
“A aplicação desse projeto foi um desafio. Fomos direcionadas por nossa orientadora a realizá-lo em outro local que não fosse uma Escola. Em comum acordo, decidimos realizar na Casa do Estudante de Caetité, pois havíamos ouvido boas referências sobre o local”, destacou Reginaura, que aproveitou a oportunidade para agradecer Ana Pereira, coordenadora da Casa, o imenso apoio para realização desse projeto.