Aquela manhã tinha tudo para ser uma manhã como as outras. As aves aquáticas cirandavam majestosas em seus primeiros voos, trazendo um colorido especial às águas prateadas da ilha de Manhattan. Aos poucos, a bela e pomposa New York acordava para um novo dia, prometendo dar as cartas para o mundo financeiro, através de suas bolsas de valores. Nos bairros residenciais viam-se os mais velhos exibindo saúde, ao pedalar suas bikes ou dar várias voltas ao redor dos parques com seus passos acelerados. No coração da cidade, executivos, comerciantes e funcionários, aos poucos iam tomando os seus postos de ofício. Enfim, tudo parecia normal; quando de repente um ruído assustador vindo do alto, fez tremer a avenida que figurava os mais belos cartões postais americanos. Era um avião da American Air Lines, em seu voo rasante e implacável, rumo às “torres gêmeas” do World Trade Center. Em poucos segundos, tudo o que se podia ver, foram labaredas e explosões parecidas com fogos de artifício. Os últimos andares da primeira torre fumegavam, promovendo um terror “apocalíptico”. Tudo era muito confuso e assustador, mas essa agonia apenas começava. Minutos depois a cena se repete, dessa vez uma aeronave da United Air Lines, do mesmo porte que a primeira, fazia com que a segunda torre experimentasse o mesmo colapso que sua irmã gêmea padecia.
Dentro de pouco tempo, todos os meios de comunicação distribuíram aos quatro cantos do planeta as mais variadas reportagens sobre o maior atentado terrorista da história. Do outro lado do mundo, nos povoados palestinos, a notícia chegou como uma chuva bem esperada em terras secas. Homens e mulheres, crianças, jovens e velhos, comemoravam aquela notícia pulando e rodopiando em movimentos parecidos com danças tribais. Isso levou George W.Busch , presidente americano, a suspeitar que Yasser Arafat, líder da autoridade palestina, fosse o autor de tamanha tragédia. Pobre Arafat!! Neste exato momento, lá estava ele, prestando suas condolências ao povo americano, embora fosse seu rival. Mas, tudo ficou explicado quando uma fita de vídeo foi enviada à rede de televisão árabe All Jazira. O magnata islâmico Osama Bin Laden assumia a autoria do atentado. Na gravação, Bin Laden parabenizava a sua organização terrorista All Qaeda, pelo sucesso do empreendimento, enquanto chamava os americanos de cães, mercenários e aves de rapina.
No seu primeiro pronunciamento oficial, Busch manifestou seus sentimentos de pesar ao seu povo, enquanto prometia punição aos culpados. Foram essas as suas palavras finais: “Deus salve a América”.
Vemos neste relato um paralelo acontecendo em nossa sociedade. Um inimigo voraz está penetrando despercebidamente em nossas escolas, nossos lares, nossas praças. Seu alvo de ataque é o centro das atenções da nossa existência, o cartão postal das nossas vidas: os nossos filhos. Esse inimigo que espalha terror e destruição na sociedade é AS DROGAS, que a cada dia estão fazendo desabarem “as torres” dos nossos sonhos. Os magnatas do tráfico são os grandes autores dessa cruel jornada aliciadora. Seus agentes são os jovens que se transformaram em bandidos para assaltarem bancos, casas e lojas, com a finalidade de obterem dinheiro que serão despejados nos bolsos de traficantes que os esperam sentados em cadeiras de ouro.