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Ao amigo, singelo poemeto!

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Hoje é dia do amigo!
Não poderia deixar
De rabiscar estes versos
Para poder abraçar
Àquele que é verdadeiro,
Da amizade, mensageiro,
Que devemos cultivar.
.
É difícil de encontrar
Entre as nossas relações,
Mesmo sem ser um milhão,
Quem carregue esses padrões
Que se deve observar:
Quando não é o primeiro,
Ainda que o derradeiro,
Jamais deixa de chegar.
.
Nas diversas circunstâncias
De costume, está presente.
Sendo sincero e espontâneo
Mesmo de perto ou ausente.
Nada não se faz por favores
Ao demonstrar seus valores
Como fiel confidente.
.
Um amigo vale muito,
Conforme diz o ditado!
Com certeza é um tesouro
Que deve ser ocultado,
Pois é preciso saber,
A hora que deve ser,
Com cuidado utilizado.
.
Amigo não é aquele
Que como banco se presta,
Em qualquer necessidade,
Pela quantia que empresta,
Pois a memória de muitos,
Mesmo nos casos fortuitos,
Para esquecer sempre é mestra.
.
Amigo nunca divulga
O bem que for praticado.
O que vem do coração
Não deve ser propalado,
Para ser agradecido
Por quem for recebido,
Ou por ser até, negado!
.
Amigo, quando é amigo,
Para provar lealdade,
Vem sempre na hora certa
De qualquer necessidade,
Quando for reconhecida
E, portanto, merecida,
Não sendo por piedade.
.
Assim, neste poemeto
No qual versejo o conceito
De um amigo de verdade,
Para ser dito do peito
E, aí dentro, bem guardado,
Para ser sempre lembrado,
Como mais justo e perfeito!

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