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Ao Refém do Erro

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Oh! Desgraçado insano,

que da vida só recebe dano,

perda, trauma e tortura,

lança tua voz áspera ao infinito!…

Aquieta – te, pois que num grito

podes aliviar – te da loucura.

 

Refém dos austeros juízes,

sequaz das pérfidas meretrizes,

não te afundes na miséria!

Lança um olhar ao infinito

e dos teus olhos doridos, mas, bonitos

escoará a podridão da matéria!

 

Sequaz da volúpia, da luxúria,

de o vil prazer que produz a incúria

não te embriagues mais

 

no riso mórbido da dor.

Procura nos roseirais em flor

um resquício de paz.

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