O Brasil por ser um pais continental, com 27 Estados que compõem a nossa Federação, possui estados tão distantes que, a mais das vezes, nem nos damos conta de que eles fazem, parte da nossa geopolítica nacional.
Isso acontece entre os estados do norte, sul, leste e oeste, cujas distâncias são, literalmente a perder de vista, dificultando de forma objetiva a interligação entre os nossos nacionais!
Infelizmente, nos damos conta de que alguns desses estados existem devido a algum fato negativo que, por ventura, venha a acontecer nessas regiões. Foi assim com o Estado de Roraima, que ficou conhecido por ser vítima de todas as desgraças político-sociais que vive a vizinha Venezuela e que fez com que milhares dos seus nacionais, fugissem daquilo que um dia foi um dos países mais prósperos do mundo, inclusive, fazendo parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo – OPEP. Hoje se encontra abaixo de qualquer consideração humana que mereça relevo como Nação!
Agora chegou a vez de reconhecermos como parente próximo o nosso riquíssimo Estado do Amapá, que tem uma circunstância de vida que nós, brasileiros do outro lado, não conhecemos e não nos envolvemos com a realidade daquele estado, ainda que seja uma parte significativa nossa!
Para os que não conhecem, não podemos falar em Amapá sem falarmos em Guiana Francesa, um território com uma fronteira de mais de setecentos quilômetros e que tem uma forma de estar na vida completamente diferente da nossa, brasileira.
A população da Guiana tem permissão para transitar livremente pelo nosso território, enquanto os nossos compatriotas precisam de visto, passaporte e ainda pagam uma taxa para chegar ao território francês sul-americano! Há muitos anos que é assim. O Amapá é uma porta aberta para a entrada, no Brasil, de tudo o que não precisamos, por meio de uma ponte de mais de trezentos metros. Entram se metem Amazônia adentro, promovem todo o tipo de atrocidade como controlar pistas de pouso clandestinos, garimpo, roubam ouro, dentre muitas outras malversações conhecidas. Ainda temos de assistir calados a comunidade internacional dizer que nós, brasileiros, agredimos a Amazônia. A população do Amapá vive amarrada pelas entidades internacionais que controlam o meio ambiente.
O problema elétrico atual foi a forma que Deus encontrou de iluminar aquele povo para que sejam vistos com olhos mais humanos.