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Após pagamento de fiança Justiça solta mais dois dos vereadores de Correntina presos na ‘Operação Último Tango’

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Os vereadores Jean Carlos – Jean da Guarda – Pereira dos Santos (PP) e Milton – Miltão – Rodrigues Souza (PCdoB), presos no último dia 25 durante a Operação ‘Último Tango’, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual (Gaeco – MP/BA), em Correntina, deixaram a prisão na noite da terça-feira, dia 31 de outubro, após o pagamento de uma fiança de R$ 15 mil cada um. O valor foi estabelecido pela Justiça por conta dos flagrantes ocorridos nas casas dos dois vereadores durante o cumprimento de mandados de Busca e Apreensão, quando os Promotores de Justiça encontraram um revólver calibre 38 (na residência do vereador comunista Milton – Miltão – Rodrigues Souza) e munições para pistola calibre pt 380 (na casa do vereador progressista Jean Carlos – Jean da Guarda – Pereira dos Santos).

Os dois vereadores vão responder também pelo crime de posse ilegal de arma e munições previstos na legislação vigente, além dos que estão sendo apurados no âmbito da ‘Operação Último Tango’ – formação de organização criminosa contra a Administração Pública, fraudes em licitações e contratos da Câmara Municipal, desvio de verbas públicas e cobrança de propina para aprovar projetos de interesse do Executivo no Legislativo Municipal.

Dos seis vereadores presos, apenas permanece custodiado à disposição da Justiça o presidente da Casa Legislativa, Wesley – Maradona – Campos Aguiar (PV). Além do vereador também permanecem presos os servidores Hugo Neves dos Santos (Assistente de Controle Interno) e Cleuzinete de Souza Sales (Tesoureira da Câmara) e uma terceira pessoa, de prenome Ericson, conhecido como Kinho, que é apontado como ‘laranja’ do vereador Wesley Aguiar. Na casa de Ericson foram encontrados uma balança de precisão e cerca de 50 pacotinhos de cocaína prontos para comercialização.

Como não foram condenados, os vereadores não perderam os mandatos e poderão continuar exercendo a vereança enquanto respondem em liberdade ao processo.

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