Há circunstâncias na vida que é melhor não serem evidenciadas, porque atrás das evidências virão outras situações que podem comprometer aquela situação apresentada.
A imprensa brasileira se considera “censurada” em suas manifestações, só não diz por quem! Há muito que ela deixou de ser livre para ser “libertina”.
Diz o que quer, como quer e envolvendo quem quer, e nada lhe acontece, numa demonstração de que suas penas podem discorrer livremente sobre o que quiser e como bem lhe aprouver.
Recentemente o Jornal Nacional, informou à população que as negociações com os países China e Índia, relativamente às questões da vacina, haviam fracassado pelos rumos que a diplomacia brasileiras deu as nossas relações com aqueles países. Dias depois, vacinas e insumos estavam desembarcando no Brasil, e os embaixadores, daqueles países, informaram que a demora ocorreu por questões burocráticas, aduaneiras e alfandegárias, jamais por questões diplomáticas, políticas ou entraves de qualquer outra natureza que não fosse a do reconhecimento do socorro às pessoas infectadas.
Em cada dez perguntas, feitas por jornalistas às autoridades brasileiras, nove são perguntas cínicas e na espera que venham respostas à altura das perguntas e depois saírem mostrando apenas a resposta que receberam sem mostrar a pergunta que fora feita.
Em dez meses de livre atuação do vírus pelo país, tivemos nove milhões de pessoas infectadas, sendo que, segundo os dados do Ministério da Saúde, oito milhões estão recuperadas. A imprensa informa que só temos um terço de vacinados em relação ao número de infectados. Não há a informação de que em apenas quinze dias do processo de vacinação em atuação, já temos, mais de três milhões de vacinados. Isso significa que, a continuar assim, em outros dez meses teremos algo em torno de sessenta milhões de brasileiros vacinados.
Ou seja, um terço dos infectados, o que é absolutamente verdade a informação, mas uma verdade maldosa, desconsiderando todo o sacrifício já feito para se chegar até aqui. A imprensa publica essa relação independente da nossa realidade geográfica, com distâncias astronômicas, além do que com difícil acesso! Dentro de tal contexto, vem a pergunta: “É fácil, vacinar uma tribo indígena que vive recôndita nos confins da Amazônia”? Os fatos precisam ser expostos sem a dúvida da sua veracidade.
É essa imprensa que, queremos?
artigosbsb@gmail.com – 08022021.