A vida dá voltas como jamais imaginamos, pensamos, é só esperar pra constatar e apreciar.
Essa consideração vem em função da liberação do tão comentado vídeo da reunião ministerial que aconteceu no Palácio do Planalto e pôs o país numa expectativa sem dimensões, à espera de um grande crime cometido por sua Excelência o Presidente da República! Estávamos à espera de um delito de lesa-pátria de tamanho incomparável aos que já existiram em tempos, recentemente, pretéritos e, pior de tudo, que não há mais como serem corrigidos.
A Suprema Corte, depois de ter sido chamada de “acovardada” por um condenado, mostrou que é valente o suficiente para divulgar aquela peça de ação administrativa governamental e que mostrou a relação de profissionais na proximidade laborativa, profundamente incomodados com a herança recebida de administrações passadas.
Há quem tenha se perturbado, apenas e tão somente, com as palavras que não se acomodaram bem nos nossos ouvidos. Pior do que isso foram as situações que geraram aquele verdadeiro festival de indignações. As nossas crianças, analfabetas dentro das escolas, tirando os piores lugares nos concursos de conhecimentos básicos na América Latina; a falta de segurança básica, no país, abrindo as portas pra todos os tipos de crimes, dentre outras aberrações, de todos conhecidas!
De tudo o que vimos na citada reunião o que conta mesmo é o pretenso estremecido relacionamento entre o ex-ministro e o presidente. Na apresentação da reunião, ficou claro, que até aquele momento, nada havia de congestionamento interpessoal grave, entre ambos, que pudesse justificar o que se seguiu dias após aquela reunião.
Ficou confirmado que Sua Excelência, mantinha a promessa de conceder autonomia (carta branca) aos ministros porém que a soberania seria apenas dele! Soberania é uma prerrogativa, não desse ou daquele mandatário nacional mas de todos aqueles que assumem a responsabilidade máxima da Nação, política, econômica e socialmente!
Cabe a Sua Excelência a responsabilidade da interseção e intervenção, no país de toda aquela situação que está em desacordo com os seus propósitos governamentais e que não proporcione o bem-estar social aos seus governados.
O ex-ministro deixou o governo, completamente, esquecido de que a sua função, naquele contexto, era a de auxiliar na governança do país e não perturbar o governo como o fez.