Sinear era o antigo nome da Babilônia, e depois Caldéia, situada entre os rios Tigre e Eufrates, no sul da Mesopotâmia. A capital do império babilônico é a cidade Babilônia. A Babilônia localizava-se no mesmo lugar da torre de babel, essas torres foram edificadas vinte e oito séculos antes de Nabucodonosor nascer, porém foi destruída pelos assírios em 689 a.C.
Sob o governo de Nabucodonosor reviveu dias gloriosos. Na Babilônia havia muitas maravilhas. Não se sabe como foram transportadas as enormes pedras de muitas léguas de distância para as construções, nem como foram cortadas de maneiras que eram assentadas tão justas que não se podia meter uma folha fina de canivete entre elas.
Os jardins Suspensos (tradicionalmente, acredita-se que tenha sido construído na antiga cidade da Babilônia, próximo de onde atualmente se localiza a cidade de Hila), eram uma das Sete Maravilhas do Mundo. A Babilônia era o centro da sabedoria.
O templo de Bel, cujo significa quer dizer Senhor, (O Templo de Bel, por vezes chamado Templo de Baal, era um edifício religioso situado no sítio arqueológico de Palmira, Síria, consagrado em 32 d.C. ao deus semita Bel, adorado em Palmira em trindade com o deus lunar Aglibol e o deus solar Yarhibol) Wikipédia, tinha a altura de duzentos metros. Até hoje no mundo, não há uma catedral tão alta. Era nesse templo que Nabucodonosor guardava os vasos e objetos sagrados que levara do templo de Jerusalém.
Diz-se que quarenta e dois reis tinham receado reedificar esse templo, depois de sua destruição, e que Nabucodonosor sentia muito orgulho em dizer que o tinha feito.
A cidade situava-se nas planícies férteis, 80 quilômetros ao sul da cidade moderna de Bagdade, perto do Golfo Pérsico, foi o centro do comércio do mundo antigo. (Bagdá ou Bagdade é a capital do Iraque e da província homônima. Com uma população de 8 milhões de habitantes, é a maior cidade do país. A sua área metropolitana conta com cerca de 9 milhões de habitantes. Bagdá também é a segunda maior cidade do Sudoeste Asiático, depois de Teerã). Wikipédia.
As suas muralhas tinham mais de cem metros de altura e a largura comportava, lado a lado, dois carros de guerra, cada um puxado por dois cavalos.
Cada lado da cidade tinha vinte e cinco portas de metal. De cada porta partia uma rua, cuja distância era de seis quilômetros de uma a outra extremidade.
Babilônia tem muita importância na história de Israel, pelo fato de as Escrituras mencionarem esse povo mais de 200 vezes. A Babilônia era famosa pelos produtos manufaturados.
Merodaque-Baladã, enviou homens para espiar Jerusalém. (Merodaque-Baladã, foi um rei caldeu que governou uma tribo chamada Bite-Iaquim por um tempo e depois se tornou rei da Babilônia entre os anos de 722 a.C. a 710 a.C. e, em seu segundo reinado, entre 703 a.C. a 701 a.C).
Nabucodonosor transformou a Babilônia em um grande império mundial e desenvolveu a capital como uma das principais cidades do mundo.
Ordenou a destruição de Jerusalém em 585 a.C., e capturou cidadãos líderes de Judá e os levou para o exílio. O cativeiro, durou cerca de setenta anos. O exército de Nabucodonosor além da destruição de Jerusalém, saqueou o templo e o queimou, bem como o palácio real, destruindo completamente a cidade. Os despojos do Templo, ele consagrou aos seus deuses. A invasão ocorreu entre 599-597 a.C., foi uma das maiores invasões da terra feita pelo Babilônios.
Mandou matar, em sua presença, os filhos e amigos do rei Zadequias e vazou os seus olhos, e ordenou que o acorrentassem para leva-lo como escravo para a Babilônia, tendo em vista a ingratidão cometida contra ele (Nabucodonosor) que o coroou.
Ciro, rei da Pérsia, toma a Babilônia e assassina Belsazar, rei da Babilônia. Durante o cativeiro os persas surgem com potência mundial e o império Babilônico sai de cena. Ciro permitiu que os judeus voltassem ao seu país e reconstruíssem Jerusalém e o templo. Restituiu os vários vasos sagrados, confeccionados em ouro e prata, e os demais objetos sagrados tomados do Templo de Jerusalém, no reinado de Nabucodonosor.
Os judeus se assentaram e choraram nas margens dos rios da Babilônia. Dario leva Daniel para o reino Média, e o eleva a grandes honras. A inveja dos nobres contra ele foi a causa de ser lançado na cova dos leões. Deus o salva, e ele torna-se mais poderoso do que antes. Torna-se então rei da Pérsia. A Babilônia era para os profetas do Antigo Testamento o que Roma era para João no Apocalipse – o berço da verdade, da ostentação e da impiedade do mundo.
Morto Ciro, o substituto, seu filho Cambises, rei dos persas, por incitação de povos vizinhos, proibiu os judeus de continuarem a reconstruir o Templo e a cidade de Jerusalém, o trabalho ficou interrompido por nove anos. Com a morte de Cambises, os chefes das principais famílias da Pérsia, em comum acordo, constituiu Dario como rei.
Profecias contra a babilônia (Isaias capítulos 13;14;21.1-10; 47.1-3; 21).
Um anjo anuncia a queda da Babilônia, Ap 14.8. No flagelo da sétima taça, Deus se lembra da grande Babilônia para dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira, Ap 16. 19. A visão da Babilônia Mística, Ap 17. A queda final da Babilônia, Ap.18. (Enciclopédia Bíblica).
Os feitos culturais da Babilônia deixaram uma profunda impressão no mundo antigo e particularmente nos hebreus e gregos. A influência babilônica é evidente nas obras de poetas gregos como Homero e Hesíodo, na geometria do matemático grego Euclides, na astronomia, astrologia, heráldica e na Bíblia. (Enciclopédia Encarta).
O rei Hamurabi (1792-1750 a.C., se estabeleceu como rei da região, um dos seus maiores feitos foi o sistema de leis conhecido como Código de Hamurabi. O famoso Código de Hamurabi é baseado na lei de Talião, que, junto com outros documentos e cartas pertencentes a diferentes períodos, proporcionam um amplo quadro da estrutura social e da organização econômica do império da Babilônia.
Com a morte de Hamurabi o império desapareceu, porem a cidade continuou sendo o centro cultural, artístico e comercial, onde acorriam viajantes e peregrinos de todo Oriente Médio.
Com a queda da Babilônia em 539 a.C. A Babilônia foi conquistada pelos persas. Durante esse longo período, a estrutura social e a organização econômica, a arte e a arquitetura, a ciência e a literatura, o sistema judicial e as crenças religiosas babilônicas, sofreram considerável mudança. (Enciclopédia Encarta).
Baseados na cultura do povo Sumer, os feitos culturais da Babilônia deixaram uma profunda impressão no mundo antigo e particularmente nos hebreus e gregos. (Enciclopédia Encarta).
A influência babilônica é evidente nas obras de poetas gregos como Homero e Hesíodo, na geometria do matemático grego Euclides, na astronomia, astrologia, heráldica e na Bíblia. (Enciclopédia Encarta).
Posteriormente o império babilônico foi recuperado.
LAIA A BÍBLIA.
Fontes de Pesquisas:
Bíblia Sagrada;
Enciclopédia Bíblica de Orlando Boyer;
Enciclopédia ENCARTA e BARSA;
História dos Hebreus de Flavio Josefo;
Antigo Testamento com recursos adicionais, obra de Earl D. Radmacher; Ronald B. Allen; H. Wayne House.