O sol que irradia no semiárido tem sido melhor aproveitado depois que a Bahia incrementou a produção de energia limpa. Na liderança do setor de comercialização de energia solar fotovoltaica, a Bahia dispara com a abertura de mais empreendimentos. Nesta semana, o maior parque de geração de energia solar do país, da empresa Enel Green Power, no município de Bom Jesus da Lapa, entrou em operação.
De acordo com a Enel, a energia é suficiente para atender por ano o consumo de mais de 166 mil lares, evitando a emissão de cerca de 198 mil toneladas de CO2 na atmosfera.
“Empresas preocupadas com o meio ambiente que agreguem valor ao estado e tragam benefícios à população são o foco da política de atração de investimentos da Bahia. No segmento de energia renovável, estamos dando o exemplo para o Brasil. Somos líderes no país comercialização de projetos de energia solar com a participação de 31% nos leilões”, explica Jaques Wagner, secretário estadual de Desenvolvimento Econômico.
Os investimentos não param por aí. A previsão é que outros 10 municípios sejam beneficiados com os 49 projetos previstos para a inauguração no Estado dentro de um ano, com aportes de R$ 6,1 bilhões. Os municípios que mais possuem projetos são Tabocas do Brejo Velho, com 18 projetos, Bom Jesus da Lapa com 14 e Caetité com 7.
Prospecção
Todo o processo de prospecção, captação e acompanhamento é realizado pela SDE. “Desde o licenciamento, regularização fundiária, logística para transporte de equipamentos, articulação com Sindicatos e Secretarias; Prefeituras até a concessão de benefícios. Não seria possível a instalação destas empresas se não fosse o trabalho da Secretaria”, explica Laís Maciel, diretora da SDE.
A agilidade das Prefeituras é outro ponto fundamental para a instalação dessas empresas. “Em Bom Jesus da Lapa, a Prefeitura acompanhou de perto os licenciamentos ambientais e aprovou a diminuição dos encargos para a implantação”, explicou o prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro.
O Governo do Estado tem investido no segmento renovável pela capacidade de gerar energia não poluente e pela empregabilidade do setor. Dados da Absolar mostram que a média é de 30 empregos gerados por cada megawatt instalado, em toda a cadeia produtiva (equipamentos, construção, operação e manutenção).