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Bahia realiza mais de 66 mil cirurgias em 2023 pelo PNRF

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O número de cirurgias representa o maior número no Brasil pelo Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas (PNRF)

Por Sophia Stein

Na Bahia, foram realizadas 66.044 cirurgias de março a outubro de 2023, incluindo procedimentos como cirurgias de catarata, vesícula biliar, útero, hérnia e vasectomia, representando o maior número no Brasil pelo Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas (PNRF). 

O relatório do Ministério da Saúde destaca esses procedimentos, com maior incidência em municípios como Feira de Santana, Vitória da Conquista, Itaberaba, Amargosa e Irecê. A Bahia, que aderiu ao PNRF desde o início, recebeu mais de R$ 42 milhões para a realização das cirurgias.

Nubia Vanessa, médica oftalmologista do CBV-Hospital de Olhos, destaca a importância do PNRF, pois visa identificar o tempo de espera, as especialidades e subespecialidades que precisam de atenção concentrada — e as doenças que requerem acompanhamento, cirurgias ou tratamento para pacientes que estão aguardando atendimento.

“É porque quando você faz as cirurgias, você tem a capacidade da criança, do adolescente, do trabalhador, de ter retorno às suas atividades com uma qualidade visual muito melhor. E a criança, quando você faz uma cirurgia numa criança, você tem a capacidade de aprendizado, porque você oferece a interação com o meio ambiente e o aprendizado”, avalia.

De acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia, o orçamento do PNRF será dobrado em 2024, conforme estabelecido pela Portaria 2.336 de 12 de dezembro de 2023. Os recursos, que totalizam R$ 84,2 milhões já disponibilizados pelo Ministério da Saúde para a Bahia, serão distribuídos aos estados e ao DF com base na população, segundo dados do IBGE. 

O Governo da Bahia realizou mais de 200 mil cirurgias através do PNRF, superando a meta inicial de 79 mil procedimentos em 150%, com um investimento total de R$ 221 milhões. O esforço foi direcionado para atender à demanda reprimida de procedimentos de média e alta complexidade durante a pandemia da Covid-19, utilizando recursos do tesouro estadual.

Foto: Joá Souza/GOVBA

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