No acumulado de 2023, o estado tem um saldo positivo de 50,9 mil postos de trabalho. País acumula 1.023.540 de empregos formais no semestre
Por Imprensa/Secom
A Bahia foi o estado que mais gerou empregos formais na Região Nordeste em junho de 2023, de acordo com os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados nesta quinta-feira,27/7, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O saldo do mês no estado é de 8.319 empregos com carteira assinada, resultado de 71,1 mil admissões e 62,8 mil desligamentos. Levando em conta os seis primeiros meses do ano, o saldo positivo é de 50,9 mil postos de trabalho formais na Bahia. Nos últimos 12 meses, são 91,9 mil vagas.
O estado teve saldo positivo em quatro dos cinco grupos econômicos avaliados pelo Novo Caged em junho de 2023. O destaque no mês foi o setor de Serviços, com 29,9 mil admissões e 24,6 mil desligamentos, um saldo de 5.315. Na sequência aparecem a Agropecuária (saldo de 1.607), a Indústria (991) e o Comércio (618). O único setor com desempenho negativo em junho foi o da Construção, que teve 9.203 admissões e 9.414 desligamentos, saldo de -211 no mês.
BRASIL — Nos primeiros seis meses de 2023, o Brasil teve um saldo de mais de um milhão de empregos criados com carteira assinada. Entre janeiro e junho, houve 11,9 milhões de contratações e 10,8 milhões de demissões registradas, saldo de 1,02 milhão.
Com isso, o Brasil chega a um total de 43,4 milhões de pessoas no mercado formal, o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
Em junho, o saldo foi de 157 mil postos formais, com variação positiva em 24 dos 27 estados e nas cinco regiões do país. O país contabilizou 1,91 milhão de admissões e 1,75 milhão de demissões no período. Levando em conta os últimos 12 meses, o saldo positivo é de 1,6 milhão de vagas criadas.
O maior crescimento do emprego ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 76,4 mil postos formais — destaque para a área de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, com saldo de 40 mil postos. A Agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27,1 mil empregos gerados, favorecido pelo cultivo de laranja, em especial no estado de São Paulo, e de soja.
A Construção Civil veio em seguida, gerando 20,9 mil postos, com destaque para obras de infraestrutura, acompanhada pelo setor do Comércio (saldo de 20,5 mil postos). A Indústria gerou 12,1 mil vagas com carteira assinada no mês.
REGIÕES — No recorte regional, o Sudeste lidera em número de vagas formais em junho: 76 mil. Os destaques ficam com São Paulo (36,4 mil empregos formais), Minas Gerais (25,5 mil) e Rio de Janeiro (13,4 mil). Os três são os estados com maior variação positiva do país em junho. No recorte dos seis primeiros meses do ano, o saldo no Sudeste é de 525 mil empregos, ou mais da metade das vagas formais criadas no país.
O Nordeste registrou 33,6 mil vagas de saldo em junho, números puxados por Bahia (8,3 mil), Ceará (6,5 mil) e Pernambuco (5,3 mil). No Centro-Oeste, o saldo positivo é de 21,5 mil vagas nos primeiros seis meses do ano, sendo que 10,6 mil tiveram registro em Mato Grosso. No Sul, foram 9,5 mil vagas de saldo e protagonismo do Paraná, com 7,8 mil vagas. Já na Região Norte, o acumulado foi de 14 mil novas vagas, quase metade delas no Pará (6,8 mil).