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Bandeira vermelha: 5 dicas para economizar no consumo de energia

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POR EMILIE GUIMARÃES – ASCOM/dc33 COMIUNICAÇÃO (conteudo@dc33.com.br)

Mesmo nos dias mais gelados e com a ausência de sol, um apartamento com boa iluminação natural, com este onde o Arquiteto Bruno Moraes mora com sua esposa Dani, evita que as luzes sejam acesas durante dia / Projeto BMA Studio – Foto: Guilherme Pucci

As secas que acontecem no inverno sempre é acompanhada por uma má notícia: o aumento das tarifas de energia. Ontem (1 de julho), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que manterá a bandeira tarifária vermelha para as contas do mês de julho.

Justamente em um período que há uma elevação do consumo para abrandar o frio, isso quer dizer que as contas terão um adicional de R$ 4,46 a cada 100 kW/h (quilowatt-hora) consumidos. Mas o que é possível fazer para diminuir esses impactos na vida doméstica? O Arquiteto Bruno Moraes, à frente do Escritório BMA Studio, enumerou algumas dicas a serem implementadas prontamente e outras que podem ser consideradas por meio das instalações e dos eletrodomésticos. Acompanhe:

Banho: quem não gosta de uma água bem quentinha?​

O aquecedor a gás simplifica o ajuste da temperatura da água que chega até o chuveiro. Quando bem regulado, o morador nem precisa acionar o misturador de água fria para alcançar o nível de aquecimento desejado/ Projetos BMA Studio – Arquiteto Bruno Moraes – Fotos: Guilherme Pucci

Além do uso consciente dos recursos hídricos e elétricos, o profissional orienta sobre o uso do aquecedor a gás. Tendo em vista que o sistema oferece dois registros para ‘misturar’ a temperatura da água, ele sugere que o aquecedor já esteja programado na temperatura que o usuário mais gosta. “Quando o indicador está mais alto, isso indica que o equipamento está esquentando água à toa e pagando mais energia”, analisa. Por isso, a recomendação é regular no gradiente que melhor agradar e não abrir o registro de água fria.

Para as residências como chuveiro elétrico, ele chama atenção para o risco de curto-circuito quando aberto com um volume muito baixo de água. Com o superaquecimento, é comum ocorrer a queima da resistência, que por sua vez impacta na diminuição da vida útil do equipamento.“Por mais que seja prazeroso estar embaixo de uma água quentinha, o mais indicado é condicionar-se a banhos mais curtos”, aconselha.

Iluminação

O uso das fitas de LED é um meio interessante tanto para uma iluminação mais acolhedora, como para não pesar no consumo mensal de energia/Projetos BMA Studio – Arquiteto Bruno Moraes – Fotos: Guilherme Pucci

Pensando na iluminação geral da casa, o arquiteto orienta que seja feito sempre o uso de lâmpadas de LED, que já se popularizaram no mercado justamente por terem maior vida útil enquanto consomem muito menos energia. “Para aqueles que acham a luz branca do led é sem graça e querem dar um charme a mais na decoração, sempre gosto de sugerir que apostem no uso pontual de lâmpadas de filamento ou luminárias. A luz mais usada da casa deve ser sempre a mais econômica”, explica.

Outro conselho prático é pensar em um circuito de iluminação entre os cômodos da residência. De acordo com o arquiteto, dividir o ambiente em mais de um caminho possibilita acender apenas alguns spots de luz, ao invés de acionar tudo de uma única vez. Além de construir um clima mais aconchegante e criar diferentes cenários para o lar, evita-se que muitas lâmpadas estejam ligadas simultaneamente. “Luminárias com sensor de presença também são boas alternativas para evitar desperdício de energia”, compartilha Bruno.

A indagação que muitos dos nascidos nas gerações X e Millennials já ouviram dos seus pais: ‘você acha que sou sócio da Light?’, pode ser uma boa lembrança para não manter todas as luzes acesas: basta ativar somente a do local com presença de pessoas.

Equipamentos na tomada, mesmo sem uso, consomem sim energia!

Considerando que grande parte dos equipamentos eletrônicos possuem o modo stand by, aparelhos de TV, consoles de videogame e micro-ondas, entre outros, podem representar até 20% do consumo gasto mensal com energia elétrica. Portanto, deixá-los desplugados é uma excelente medida. Nessa sala de estar projetada pelo arquiteto Bruno Moraes, basta abrir as portas do rack e tirar a televisão da tomada/Projeto BMA Studio – Arquiteto Bruno Moraes – Fotos: Guilherme Pucci

De acordo com Bruno, ao contrário do que muitos pensam, deixar equipamentos, como o carregador do celular conectado à tomada, impacta sim no acréscimo da conta. Embora aparentemente consuma um volume mínimo – em torno de 0,26 Watt –, na somatória de uma casa com mais de um morador, o hábito impacta em um salto na cobrança mensal. “Trata-se do famoso consumo fantasma”, diz

No caso de eletrodomésticos que não podem ser retirados da tomada, como a geladeira, reduzir o gradiente de temperatura não interfere na conservação dos alimentos e coopera na economia.

Compra de eletrodomésticos

Orientação pouco analisada no momento da compra, o profissional recomenda verificar, além do preço, se o equipamento conta com o Selo Procel que indica atesta a eficiência e o consumo em kWh mensal.

Foto: Reprodução

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