“O País se beneficia por ter a quarta maior reserva de bauxita do mundo, com minas operadas por empresas comprometidas com o alto desempenho”, afirma a presidente-executiva da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), Janaina Donas
Por: Brasil 61
O Instituto Internacional do Alumínio (IAI, sigla em inglês) acaba de publicar a 2ª edição do Guia para Mineração Sustentável de Bauxita, documento voltado às melhores práticas de gestão de rejeitos do setor.
Presidente-executiva da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), Janaina Donas, afirma que o setor do alumínio tem a bauxita como principal matéria-prima, que desempenha um papel ainda maior como catalisador de mudanças positivas e como propulsor de um futuro sustentável.
“O Brasil se beneficia por ter a quarta maior reserva de bauxita do mundo, com minas operadas por empresas comprometidas com o alto desempenho, implementação de soluções inovadoras para uso compartilhado do solo, recuperação de áreas mineradas e com planejamento e gestão de rejeitos.”
Entre as operações de bauxita que buscam implementar estratégias de negócios que gerem valor à sociedade e, ao mesmo tempo, reduzam os impactos ambientais, estão a aplicação de métodos inovadores utilizados para acelerar a recuperação do solo em suas áreas de mineração. No Pará, Alcoa e Hydro adotam a técnica de nucleação, que reduz a emissão de gases do efeito estufa.
A Mineração Rio do Norte promove ações de conservação e pesquisa ambiental, por meio de convênio com órgãos governamentais e universidades locais, enquanto em Minas Gerais, áreas da Companhia Brasileira do Alumínio (CBA), originalmente lavouras de café, serviram à mineração.
Após passarem por processo de recuperação com técnicas desenvolvidas em parceria com uma universidade local, as áreas voltaram a cultivar café, com produtividade maior do que antes de servirem à mineração.
A conservação da biodiversidade e a gestão dos recursos hídricos também são ressaltadas no documento, tanto pela perspectiva do reaproveitamento da água na etapa de beneficiamento da bauxita, quanto pelas preocupações associadas às mudanças climáticas e gestão de rejeitos.
“As companhias desenvolvem dezenas de projetos sociais nas áreas da educação, da capacitação profissional, da saúde, que são fundamentais para as populações locais”, diz a presidente-executiva da ABAL.
Segundo Janaina, essas ações veem um futuro, cujo objetivo é transformar a realidade presente e deixar um legado que transcende a atividade mineradora. O Guia para a Mineração Sustentável da Bauxita pode ser acessado aqui.
Foto da capa: Brasil Mineral/Divulgação