Brasileiros têm buscado alternativas para sair do vermelho; Fintechs e bancos digitais se destacam por atender quem não consegue obter crédito em instituições financeiras tradicionais
Por Andrea Camilo
Mais de 63 milhões de brasileiros estão com o nome sujo atualmente. É o que mostra o levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), divulgado nesta segunda-feira (10). Segundo a pesquisa, esse número representa uma alta de 6,03% em relação ao mesmo período do ano passado.
O levantamento também mostrou o número de endividados por região. Considerando as cinco regiões do Brasil, apenas o Centro-Oeste apresentou recuo de 2,7%. A maior alta na inadimplência ficou com o Sudeste, com liderança isolada em 12,5%. No Sul, a alta foi de 2,1%, seguido do Nordeste (1,6%) e do Norte (1,4%).
Fintechs caem no gosto dos brasileiros
Uma solução que tem crescido entre os brasileiros é apostar nas fintechs. Os “bancos digitais” já se tornaram uma opção para ajudar as pessoas que precisam limpar o nome e pagar suas dívidas. De acordo com pesquisa recente do Google, quando o assunto é serviços financeiros, os brasileiros têm se mostrado mais satisfeitos com as fintechs do que bancos tradicionais. Cerca de 71% das pessoas afirmaram que estão contentes com as fintechs, enquanto 42% têm o mesmo sentimento com os bancos tradicionais.
A Simplic (www.simplic.com.br)
De acordo com o levantamento da fintech até novembro de 2018 as mulheres foram as que mais solicitaram crédito online (51%) e os homens representaram (49%). Entre os principais motivos para a solicitação do empréstimo estão; pagamentos de dívidas/despesas e investimento em negócio próprio.
“Na fintech o cliente faz a simulação de crédito no site da empresa, se cadastra e envia seus documentos por e-mail. O retorno da aprovação do crédito é geralmente enviado em até 48 horas para o e-mail cadastrado, podendo chegar antes do prazo previsto. Vale ressaltar que a Simplic oferece uma avaliação diferenciada, o que permite atender clientes que não conseguem obter crédito em instituições financeiras tradicionais”, explica Rogério Cardozo, diretor – executivo da Simplic no Brasil.